Instituições totais: Hospital/Colônia Santa Teresa e sua manifestação policontextural

Autores

  • Fernando Tonet IMED

DOI:

https://doi.org/10.18316/2318-8081.15.4

Palavras-chave:

Autopoiese, Criminalização, Instituições Totais, Policontextos

Resumo

O presente artigo analisa as instituições totais e suas formas de projeção policontextural, demonstrando a eficácia de seus métodos na amputação dos instrumentos psíquicos de seus indivíduos. Para tanto, é analisado o Hospital Colônia Santa Teresa, como instituição se segunda ordem, utilizada como leprosário, cujos presos/pacientes eram retirados do convívio social e forçados a viver em um sistema fechado, pouco observado extramuros. O método de abordagem será o sistêmico autopoiético proposto por Niklas Luhmann, pois possibilita observar os fenômenos policontexturais, dando voz aos até então excluídos como os presos/pacientes de Santa Teresa.

Biografia do Autor

Fernando Tonet, IMED

É Advogado Criminalista. Possui graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade de Passo Fundo (2009). Aluno Erasmus da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (2007/2008). Especialista em Direito Civil e Direito Processual Civil pelo Instituto de Desenvolvimento e Cultura (2010). Especialista em Direito Penal e Processo Penal pela Faculdade Meridional (2011). Mestre em Direito pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (2012). Professor do curso de Direito e Coordenador das Pós-Graduações em Direito da Faculdade Meridional - IMED. Membro da Associação brasileira de pesquisadores em sociologia do direito - ABraSD. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Teoria Geral do Direito e Teoria Geral do Estado, atuando principalmente nos seguintes temas: Direito Constitucional, Direito & Literatura, Sociologia Jurídica, Teoria dos Sistemas Autopoiéticos e Direito Criminal.

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Publicado

2015-11-24

Edição

Seção

Artigos