REABILITAÇÃO PULMONAR E ELETROESTIMULAÇÃO MUSCULAR EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) E SUA INFLUÊNCIA NO SONO

Autores

  • Janaína Cristiane Módena Centro Universitário de Itajubá–FEPI.
  • Luís Henrique Sales Oliveira Centro Universitário de Itajubá-FEPI
  • Fernanda Cortez Moraes Centro Universitário de Itajubá-FEPI

DOI:

https://doi.org/10.18316/cippus.v5i2.2433

Palavras-chave:

DPOC. Sono. Fisioterapia. Reabilitação

Resumo

RESUMO

A denominação DPOC surgiu devido à dificuldade de diferenciar o enfisema pulmonar e a bronquite crônica, tendo em comum à obstrução do fluxo aéreo não totalmente reversível. Esses pacientes apresentam alteração da função pulmonar e fraqueza da musculatura periférica, principalmente de membros inferiores, o que gera intolerância ao exercício levando-os a debilidade e imobilidade. Apresentam também qualidade do sono reduzida devido à hipoxemia noturna, causada por alterações ventilatórias. A reabilitação pulmonar através da eletroestimulação muscular pode ser melhor tolerada por esses pacientes por não haver limitação causada pela dispnéia. O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito de um protocolo de eletroestimulação muscular de média frequência em pacientes com DPOC e sua influência no sono. Participaram do estudo 6 homens, idade superior a 40 anos e diagnóstico de DPOC. Foram submetidos à avaliação fisioterapêutica e aplicação do questionário de Escala de Sonolência de Epworth (ESS-BR) antes e após o protocolo de eletroestimulação. Os grupos foram divididos em grupo 1 (G1) Eletroestimulação com corrente Russa, e grupo 2 (G2) Eletroestimulação com corrente Aussie. Os eletrodos foram fixados nos pontos motores do músculo quadríceps.  Foram realizadas 8 sessões com duração de 20 minutos duas vezes por semana. A média obtida na Escala de sonolência de Epworth antes 4,66 e após 2 (G1); antes 5 e após           3,33 (G2), a média dos valores do manovacuômetro PIMáx  antes 152,5 cmH2O e após 157,5 cmH2O; PEMáx antes 98,33 cmH2O e após 112,5 cmH2O (G1); PIMáx  antes 90,83 cmH2O  e após 100,83 cmH2O; PEMáx antes 129,17 cmH2O e após 155 cmH2O (G2). Comparando os valores antes e após a aplicação da eletroestimulação muscular, notou-se melhora nas pressões PIMáx e PEMáx de ambos os grupos, alívio dos sintomas como a dispnéia e a fadiga precoce, e a influência positiva em relação ao sono em todos pacientes.

 

Palavras-chave: DPOC. Sono. Fisioterapia

Biografia do Autor

Janaína Cristiane Módena, Centro Universitário de Itajubá–FEPI.

Graduada em Fisioterapia pelo Centro Universitário de Itajubá - FEPI. Pós-Graduanda em Fisioterapia Neurofuncional Adulto e Infantil pelo Centro Universitário de Itajubá – FEPI.

Luís Henrique Sales Oliveira, Centro Universitário de Itajubá-FEPI

Fisioteraputa- UNIP, Especialista em Fisioterapia Cardiopulmonar - UNICAMP, Mestre em Ciências Biológicas-UNIVAP e Doutor em Ciências- UNIFESP. Professor Titular dos Cursos de Fisioterapia e Educação Física do Centro Universitáio de Itajubá-FEPI.

Fernanda Cortez Moraes, Centro Universitário de Itajubá-FEPI

Fisioterapeuta. Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória pela Universidade Gama Filho – UGF e Especialista em Fisioterapia Neurofuncional Adulto e Infantil pelo Centro Universitário de Itajubá – FEPI. Supervisora de Estágio do Curso de Fisioterapia - Centro Universitário de Itajubá – FEPI.

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Publicado

2017-12-07

Edição

Seção

Artigos