ENVELHECENDO NO SÉCULO XXI NÃO LUGARES: A CONDIÇÃO DO IDOSO

Autores

  • Aline Silveira Machado Centro Universitário da Serra Gaúcha

DOI:

https://doi.org/10.18316/cippus.v7i1.5255

Palavras-chave:

Idoso, Envelhecer, Contemporaneidade,

Resumo

O presente artigo procura articular algumas reflexões a respeito da condição existencial do idoso no contexto pós-moderno. Envelhecer torna-se um complicador, num cenário marcado pelo culto à juventude e à beleza onde, de um lado vemos o êxito e esforços da ciência para prolongar a vida e do outro vivemos momentos de exclusão, onde ergue-se inúmeras barreiras sociais para quem não se adapta. O idoso, ao não participar do circuito das trocas vinculado ao sistema capitalista, fica à deriva numa sociedade habitada por lugares anônimos, denominados por Marc Augé (2005) como "não lugares". Esses lugares vazios, quando vividos pelo idoso, desterra o sentido da morada e rompe o circuito essencial da temporalidade não há mais o passado, o presente e o futuro que dá significado a história pessoal, ou seja, sem um local para viver sua velhice e sua subjetividade. Este estudo busca, por meio de uma revisão bibliográfica não sistemática, abordar a incessante dinâmica familiar, e o atravessamento dos efeitos de esvaziamento das relações interpessoais inerentes incorporado com ao discurso social contemporâneo

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Publicado

2019-05-31

Edição

Seção

Artigos