A Gazeta Infantil e a busca pela constituição do ideário de criança na República (1929-1930)

Autores

  • Gizeli Fermino Coelho Universidade Estadual de Maringá
  • Raquel dos Santos Quadros Universidade Estadual de Maringá
  • Taís Renata Maziero Giraldelli Universidade Estadual de Maringá
  • Maria Cristina Gomes Machado Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v23i1.4040

Palavras-chave:

Educação, Criança, Imprensa, A Gazeta Infantil.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar o modo como o Suplemento A Gazeta Infantil, que circulava no jornal A Gazeta, propagava as ideias vinculadas à questão da constituição da criança na República, tendo em vista a construção da cidadania, em um momento singular que trata da transição do Governo de Washington Luís para o Governo de Getúlio Vargas. Trata-se de uma pesquisa documental e bibliográfica, que tem como fonte de pesquisa os textos publicados pelo Suplemento A Gazeta Infantil entre os anos de 1929 e 1930. A imagem da criança que se divulgava neste momento, estava intimamente associada à nova nação que se almejava construir, isto significava trabalhar a infância, modelar o futuro cidadão, para mudar os rumos do país. Diante deste cenário é possível verificar temas como: a ordem; a questão higienista; saúde; bons modos; respeito ao próximo e aos animais e a ênfase na constituição de um novo homem: o trabalhador patriota. A Gazeta Infantil se mostrou como um manual didático complementar com instruções claras e divertidas, que buscava auxiliar os pais na educação de seus filhos. Neste espaço, eram publicados textos ilustrados, em forma de charge e quadrinhos revelando histórias de personagens importantes no cenário nacional e mundial, com instruções educativas claras e objetivas que tinham como finalidade formar um novo cidadão, o indivíduo nacional, o trabalhador da República.

Biografia do Autor

Gizeli Fermino Coelho, Universidade Estadual de Maringá

Doutoranda em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), vinculada à linha de História da Educação. Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Maringá – (UEM). Especialista em Arte e Educação pelo Instituto Paranaense de Ensino – IPE. Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Participa no Grupo de Pesquisas e Estudos História da Educação, Intelectuais e Instituições Escolares. Bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Raquel dos Santos Quadros, Universidade Estadual de Maringá

Doutoranda em Educação pela Universidade Estadual de Maringá - (UEM), vinculada à linha de História da Educação. Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Maringá – (UEM). Graduada em Pedagogia pela Universidade do Oeste do Paraná (UNIOESTE) e Graduada em História pela Universidade Paranaense (UNIPAR)

Taís Renata Maziero Giraldelli, Universidade Estadual de Maringá

Doutoranda em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá – UEM/Campus Maringá. Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Maringá – UEM/Campus Maringá, na área de História e Historiografia da Educação. Graduada em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR/ Campus Maringá. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação, Intelectuais e Instituições escolares (GEPHEIINSE – UEM) cadastrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq. Professora na Faculdade Santa Maria da Glória – SMG, Maringá, em cursos de licenciatura e bacharelado

Maria Cristina Gomes Machado, Universidade Estadual de Maringá

Doutora em Educação pela UNICAMP. Professora Titular do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Coordenadora do Grupo de Pesquisas e Estudos História da Educação, Intelectuais e Instituições Escolares. Pesquisadora Produtividade do CNPq. 1C.

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Publicado

2018-03-14

Edição

Seção

Em foco