Aprender brincando: uma arte de ouvir no cotidiano indígena Anambé no município de Moju-Pará

Autores

  • Benedita Celeste de Moraes Pinto Programa de Pós-graduação em Educação e Cultura - PPGEDUC / Faculdade de História UFPA - Campus Cametá PROCAD Amazônia CAPES - Brasil http://orcid.org/0000-0001-9450-5461
  • Andrea Silva Domingues Faculdade de Linguagem - Letras Língua Inglesa da Universidade Federal do Pará / CUNTINS Cametá. Programa de Pós-graduação em História Global da Universidade Federal de Santa Catarina. PROCAD Amazônia - CAPES - Brasil http://orcid.org/0000-0002-9264-7754

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v27i2.8318

Palavras-chave:

Ludicidade, Educação, Cultura, Memória

Resumo

O presente texto é resultado de parcerias em grupos de pesquisa na Amazônia Tocantina que teve como objetivo interpretar os tipos de brincadeiras e brinquedos utilizados pelas crianças indígenas Anambé, no município de Moju, região do Tocantins-Pará, analisando as formas de transmissão dos saberes tradicionais pela arte de brincar, além do ensino formal, através dos modos de brincar e confeccionar brinquedos no cotidiano da aldeia indígena Anambé. Metodologicamente, o trabalho foi desenvolvido por meio da prática da História Oral e da etnografia para a organização das narrativas orais e do caderno de campo que é o corpus de análise deste estudo. Durante a realização deste trabalho, foi possível perceber que a aprendizagem da criança Anambé se dá além do espaço institucionalizado de ensino. As crianças aprendem os saberes de seu povo, a sua tradição pela arte de brincar, no viver cotidiano; e na escola formal, aprendem o saber institucional, ocidental.

Biografia do Autor

Benedita Celeste de Moraes Pinto, Programa de Pós-graduação em Educação e Cultura - PPGEDUC / Faculdade de História UFPA - Campus Cametá PROCAD Amazônia CAPES - Brasil

Doutorado em História: História Social pela PUC/SP (2004), Mestre em História: História Social pela PUC/SP (1999); Licenciada plena e Bacharel em História pela UFPA (1995). Atualmente é professora Adjunto A III da Universidade Federal do Pará, lotada no Campus Universitário do Tocantins/Cametá, onde atua na Faculdade de História do Tocantins (FACHTO) e no Programa de Pós-Graduação em Educação e Cultura (PPGEDUC). Encontra-se em Estágio Pós-doutoral no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMT pelo PROCAD Amazônia - Capes, sob a Supervisão da Profª. Drª. Beleni Salete Grando. É coordenadora da pesquisa História, Educação, Cultura E Saberes Afro Indigena Na Região Do Tocantins, Norte da Amazônia, Portaria N° 077/2019 - CUNTINS. É líder dos grupos de pesquisa Quilombos e Mocambeiros: história da resistência negra na Amazônia (GPQUIMOHRENA) & História, Educação e Linguagem na região Amazônica (GPHELRA). Pesquisadora na área de conhecimento História Social e Cultural da Amazônia, atuando nos temas: história, educação, povoações quilombolas e indígenas, cultura popular, resistência negra e indígena, escravidão, racismo, memória, oralidade, gênero, corpo, saberes tradicionais, religiosidade e inclusão educacional

Andrea Silva Domingues, Faculdade de Linguagem - Letras Língua Inglesa da Universidade Federal do Pará / CUNTINS Cametá. Programa de Pós-graduação em História Global da Universidade Federal de Santa Catarina. PROCAD Amazônia - CAPES - Brasil

Possui Pós-doutorado pela Universidade Estadual de Campinas no Laboratório de Estudos Urbanos - LABEURB (2016 ). Doutorado em História: História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2017). Mestrado em História: História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2002). Graduação em História Licenciatura Plena pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1999). Atua como Professora na Faculdade de Linguagem - Letras Língua Inglesa da Universidade Federal do Pará / CUNTINS Cametá. PNPD do Programa de Pós-graduação em História Global da Universidade Federal de Santa Catarina. Atuou como professora, pesquisadora visitante sênior (Bolsista PVNS CAPES) no Programa de Pós-graduação em Educação e Cultura do Campus Universitário do Tocantins - Cametá, da Universidade Federal do Pará, pelo PROCAD AMAZÔNIA (UPA / UFAM / UFMT). Atua como líder do Grupo de Pesquisa Discurso, Sentido, Sociedade e Linguagem ( DISENSOL); participa como membro do Grupo de Pesquisa liderado pela Dra Benedita Celeste de M. Pinto Quilombos e Mocambeiros: história da resistência negra na Amazônia ( QUIMOHRENA), ambos vinculados ao PPGEDUC - CUNTINS -Cametá. Integra a equipe do projeto RedeBRASIL de Gestão da Informação e Tradução do Conhecimento em Saúde à Ciência Cidadã: ações estratégicas de informação, educação e comunicação frente à Covid-19 e outras síndromes respiratórias agudas graves (SARS), coordenado pela Dra Ana Valéria Machado Mendonça. Atuou como Pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa, professora permanente do Programa de Pós-graduação em Ciências da Linguagem, professora titular do Curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí - UNIVAS (2002-2018). Desenvolve projetos de pesquisa com foco em Educação, História e Memória; Cultura afro-brasileira e indígena; Língua e Ensino; História e Sociedade; Cultura e Sociabilidade; Cultura e Natureza; Saberes tradicionais e Educação; História, Educação e Movimentos Sociais. Tem experiência na área de História Social, Educação e Análise de Discurso.

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Publicado

2022-10-14

Edição

Seção

Artigos