Quando durar é recomeçar: a narrativa de vida como intuição do presente
DOI:
https://doi.org/10.18316/162Palavras-chave:
Intuição do instante, Narrativa de vida, Memória coletiva, Tempo, DuraçãoResumo
O presente artigo propõe a noção de “intuição do instante” como instrumento de análise de narrativas de vida enquanto testemunhos do presente. Para tanto, formula-se discussão conceitual sobre a temática da duração sob as perspectivas de Gaston Bachelard e de Henri Bergson visando a afirmar o caráter dramático do instante como condição de inteligibilidade do presente. A fim de ampliar a potencialidade analítica desse ponto de vista, a relação íntima entre memória individual e memória coletiva é abordada segundo os estudos de Maurice Halbwachs. Finalmente, para demonstrar a dupla potencialidade da intuição do instante como fonte de pesquisa antropológica e histórica, estuda-se a narrativa de vida de uma idosa institucionalizada enquanto depoimento sobre as formas pelas quais os diferentes determinantes culturais, econômicos e políticos organizam as experiências de vida a partir do presente.
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