Negras paisagens: (in)visualidade afrodescendente na Laguna (SC)

Autores

  • Thiago Juliano Sayão Pós-doutorando em História, bolsista PNPD/CAPES. PPGHST/UFSC

DOI:

https://doi.org/10.18316/1981-7207.15.2

Palavras-chave:

Visualidade, Fotografia, Igreja Nossa Senhora do Rosário, Afrodescendente, Laguna

Resumo

Este texto questiona a (in)visualidade dos afrodescendentes em Laguna, tomando como referência a Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Considero as aparições daquele templo, nas fotografias de paisagem, como algo que nos punge a pensar experiências, memórias e histórias ressonantes da escravização africana e do racismo. As fotos, em que aparece a Igreja do Rosário, são compreendidas como testemunhos do protagonismo dos afrodescendentes em uma cidade litorânea do Sul do Brasil, e, ao mesmo tempo, reveladoras do processo de ocultamento, nos textos dos memorialistas locais, dos africanos e seus descendentes, sejam na condição de escravizados, livres ou libertos.

 

Biografia do Autor

Thiago Juliano Sayão, Pós-doutorando em História, bolsista PNPD/CAPES. PPGHST/UFSC

Pós-doutorando em história pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), doutor em história pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Vinculado ao Programa de Pós-Graduação em História da UFSC.

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Publicado

2015-08-24

Edição

Seção

Dossiê