Dança, música e poesia nas marcas de roda do Fandango

Autores

  • Andréa José Grandini Tessaro Faculdade do Litoral Paranaense
  • Roberta Barros Meira Univille

DOI:

https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i29.4339

Palavras-chave:

Fandango, Patrimônio Cultural, Música, Dança, Poesia

Resumo

As marcas do fandango são danças compostas por diversas coreografias, conhecidas como modas. O fandango valsado é dançado pelos pares, que giram pelo salão em sentido anti-horário e o batido é dançado exclusivamente pelos homens, que sapateiam com o auxílio de tamancos feitos de madeira. Devemos pensar que por possuir características repentistas e letras que apresentam variações e particularidades em cada local onde é tocado, o fandango é vivo e circulante e agrega ainda a dança e a linguagem poética própria do caboclo e do caiçara, e entrar em contato com as letras e melodias do fandango é captar a sensibilidade de homens e mulheres que escrevem a própria história a partir de suas vivências. Desta forma, procuramos analisar algumas melodias do fandango, que trazem a vivência e a convivência cotidianas como um patrimônio que se transmite pela música e pela dança, e verificar como essa manifestação cultural vem sofrendo alterações e recebendo influências com o passar do tempo.

Biografia do Autor

Andréa José Grandini Tessaro, Faculdade do Litoral Paranaense

Mestre em Patrimônio Cultural e Sociedade (2017). Graduada em Direito pela Associação Catarinense de Ensino (2008) e em Pedagogia, pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2004). Especialista em Direito Processual Civil (Universidade do Contestado) e Gestão da Modernização do Poder Judiciário (UNISUL). Oficial a da Infância e Juventude, lotada na Comarca de Garuva/SC e docente no Curso de Direito da Faculdade do Litoral Paranaense- ISEPE- Guaratuba.

Roberta Barros Meira, Univille

Bacharel e licenciada em Historia pela Universidade Federal Fluminense (2005), mestrado e doutorado em História Econômica pela Universidade de São Paulo. Docente do Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade e do Departamento de História da Universidade da Região de Joinville - Univille. Tem experiência na área de História do Brasil, com estudos no campo do patrimônio ambiental e políticas agrícolas.

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Publicado

2018-07-02

Edição

Seção

Artigos / Ensaios