A Casa dos índios: a história de vida de um artefato

Autores

  • Antonio Carlos Soares Museu Arqueológico do Rio Grande do Sul - MARSUL

DOI:

https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i31.5225

Palavras-chave:

Marsull, Perspectivismo Mbyá, Patrimônio

Resumo

O presente artigo trata de uma casa tradicional Mbyá Guarani, denominada popularmente como casa dos índios, que esteve instalada durante mais de dez anos no pátio do Museu Arqueológico do Rio Grande do Sul – Marsul. Ao narrar a história de vida desta casa, surgem questionamentos acerca da sua natureza. Buscando descrever as relações sociais que envolvem a construção da casa dos índios, a partir da documentação arquivada no Marsul, se recorre aos pressupostos da antropologia perspectivista e da antropologia dos objetos para situar a sua construção e musealização como artefato em um circuito de mercadorias baseado na reciprocidade. Tenta-se conceituar a Casa dos Índios a partir da perspectiva Mbyá, por meio de etnografias específicas, comparando simetricamente os conhecimentos indígena aos conhecimentos modernos ocidentais.

Biografia do Autor

Antonio Carlos Soares, Museu Arqueológico do Rio Grande do Sul - MARSUL

Possui graduação em História - Licenciatura Plena pela Faculdade Cenecista de Osório (2008). Especialista em Rio Grande do Sul: Sociedade, política e cultura, pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG (2014). Especialista em Arqueologia e Patrimônio pela PUCRS (2017). Mestrando em História, desde 2018, na PUCRS. Atua como Historiador/Arqueólogo no Museu de Arqueologia do RS - MARSUL Servidor efetivo no cargo de Analista em Assuntos Culturais na Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Atualmente responde pela direção do MARSUL. Tem experiência nas áreas da História e Arqueologia, com ênfase em Arqueologia pré-histórica do Rio Grande do Sul.

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Publicado

25-02-2019

Edição

Seção

Artigos / Ensaios