A Casa dos índios: a história de vida de um artefato
DOI:
https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i31.5225Palavras-chave:
Marsull, Perspectivismo Mbyá, PatrimônioResumo
O presente artigo trata de uma casa tradicional Mbyá Guarani, denominada popularmente como casa dos índios, que esteve instalada durante mais de dez anos no pátio do Museu Arqueológico do Rio Grande do Sul – Marsul. Ao narrar a história de vida desta casa, surgem questionamentos acerca da sua natureza. Buscando descrever as relações sociais que envolvem a construção da casa dos índios, a partir da documentação arquivada no Marsul, se recorre aos pressupostos da antropologia perspectivista e da antropologia dos objetos para situar a sua construção e musealização como artefato em um circuito de mercadorias baseado na reciprocidade. Tenta-se conceituar a Casa dos Índios a partir da perspectiva Mbyá, por meio de etnografias específicas, comparando simetricamente os conhecimentos indígena aos conhecimentos modernos ocidentais.
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