Do império do cobre ao turismo cultural no sul do Brasil

Autores

  • Daniel Luciano Gevehr Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR - FACULDADES INTEGRADAS DE TAQUARA (FACCAT). http://orcid.org/0000-0003-1815-4457
  • Patricia Ines Schwab Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR), FACCAT.
  • Fabiana Tramontin Bonho Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR), FACCAT.

DOI:

https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i33.5713

Palavras-chave:

Mina do Camaquã, Patrimônio, Turismo, Desenvolvimento local

Resumo

O artigo objetiva descrever a transformação espacial e econômica, ocorrida na Mina do Camaquã, desde a extração dos primeiros minérios de cobre, até a atualidade, onde oferecem, aos seus visitantes, experiências de ecoturismo e turismo de aventura. O turismo, campo de práticas históricas, sociais, culturais e de lazer, é um meio de promoção do desenvolvimento e defesa do patrimônio, relação esta necessária e possível. Nessa perspectiva, em âmbito local, o desenvolvimento deve promover a melhoria da qualidade de vida da população, assimilando as novas realidades produtivas, aliadas a identidade da cultura local. A pesquisa evidenciou o uso, para finalidade turística, do espaço pós-industrial e produtivo da Mina do Camaquã, enquanto potencial de desenvolvimento local. A Vila Mina do Camaquã, oferece uma infraestrutura completa para o recebimento de turistas e, conta com o empreendimento Mina Outdoor Sports, que apresenta um portfólio amplo de modalidades de turismo de aventura. Conclui-se, com a pesquisa, que há a necessidade de reconhecimento – de fato – do potencial e da valorização do patrimônio histórico-cultural e natural, tendo em vista a consolidação das Minas do Camaquã, como um atrativo turístico permanente do Rio Grande do Sul.

Biografia do Autor

Daniel Luciano Gevehr, Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR - FACULDADES INTEGRADAS DE TAQUARA (FACCAT).

Doutor em história (2007) pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Possui graduação em história (2000) e mestrado em história (2003) pela mesma Universidade. É Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR - FACCAT), onde também atua como Líder do Grupo de Pesquisa (CNPq) Instituições, Ordenamento Territorial e Políticas Públicas para o Desenvolvimento Regional, das Faculdades Integradas de Taquara (FACCAT). É coordenador de Área do Programa Residência Pedagógica (PRP-Capes) do Curso de História da FACCAT. Seu campo de investigação privilegia, atualmente, as questões que envolvem a problemática do patrimônio cultural, da educação patrimonial, da memória,das sensibilidades, da produção dos espaços urbanos, educação e formação docente. Pesquisa, ainda sobre as representações de raça, etnia e gênero. Tem experiência na área de história, educação e desenvolvimento regional, atuando principalmente nos seguintes temas: história do Brasil e do Rio Grande do Sul, história dos municípios, movimentos migratórios históricos e contemporâneos, movimento Mucker, patrimônio cultural, espaços urbanos, memória, representações e relações de gênero, raça e etnia e processos identitários.

Patricia Ines Schwab, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR), FACCAT.

Graduada em Administração pela UFFS e mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR), Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Fabiana Tramontin Bonho, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR), FACCAT.

Graduada em Administração (ULBRA) e Ciências Contábeis (UNIP), especialista em Auditoria e Perícia Contábil, Gestão Educacional, Controladoria e Gestão Profissional e mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR)

Faculdades Integradas de Taquara (FACCAT)

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Publicado

24-09-2019

Edição

Seção

Dossiê