“Salvem o Hospital!”: Sobre patrimônios dissonantes da psiquiatria no Brasil e em Portugall
DOI:
https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i34.5891Palavras-chave:
Colônia Juliano Moreira, Hospital Miguel Bombarda, Patrimônio Cultural, Patrimônio HospitalarResumo
Abandonados, devolutos, subutilizados, os hospitais que tratarei aqui são patrimônios dissonantes, marcados por contradições e discordâncias quanto aos significados patrimoniais. O presente artigo parte da tessitura de dois museus: o Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea, no Rio de Janeiro, e o Museu Miguel Bombarda, em Lisboa, tendo como fio condutor Arthur Bispo do Rosário e Jaime Fernandes. O objetivo é problematizar o processo de patrimonialização dos antigos hospitais psiquiátricos onde se localizam tais museus e onde viveram os personagens citados: a Colônia Juliano Moreira e o Hospital Miguel Bombarda. Assim, buscaremos perceber os sentidos históricos e patrimoniais a eles atribuídos, bem como o contraste em relação ao processo de apagamento em que se encontram no presente, problematizando o conceito de patrimônio hospitalar.
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