Visitas a museus e práticas fotográficas. O exemplo do Museu Rodin em Paris
DOI:
https://doi.org/10.18316/739Palavras-chave:
Fotografia, Museu, Rodin, Turismo, Imagem, ParisResumo
Este artigo visa dar conta das práticas fotográficas de visitantes dentro de um museu e mais particularmente dos comportamentos face aos célebres obras do Museu Rodin de Paris (Le penseur, Les bourgeois de Calais, La porte de l’enfer, etc.). A fotografia é parte inerente de toda visita turística, sendo questão de conservar uma narrativa visual de viagem, de constituir sua prórpia memória. Nesta perspectiva todas as opções técnicas como a escolha de material (câmeras, compactos, telefones, I Pad), a escolha de enquadramentos originais e pessoais, as mises en scène (como a imitação da postura representada na escultura) têm sua importância. A imagem terá valor de atestação da presença sobre os lugares e marcará a inscrição do turista no processo de apropriação das obras de arte. Trata-se de compreender, através deste objeto, a fotografia, e das práticas que estão associadas, o próprio sentido da visita museal.
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