Visitas a museus e práticas fotográficas. O exemplo do Museu Rodin em Paris

Autores

  • Sylvaine Conord Université Paris
  • Irène Jonas

DOI:

https://doi.org/10.18316/739

Palavras-chave:

Fotografia, Museu, Rodin, Turismo, Imagem, Paris

Resumo

Este artigo visa dar conta das práticas fotográficas de visitantes dentro de um museu e mais particularmente dos comportamentos face aos célebres obras do Museu Rodin de Paris (Le penseur, Les bourgeois de Calais, La porte de l’enfer, etc.). A fotografia é parte inerente de toda visita turística, sendo questão de conservar uma narrativa visual de viagem, de constituir sua prórpia memória. Nesta perspectiva todas as opções técnicas como a escolha de material (câmeras, compactos, telefones, I Pad), a escolha de enquadramentos originais e pessoais, as mises en scène (como a imitação da postura representada na escultura) têm sua importância. A imagem terá valor de atestação da presença sobre os lugares e marcará a inscrição do turista no processo de apropriação das obras de arte. Trata-se de compreender, através deste objeto, a fotografia, e das práticas que estão associadas, o próprio sentido da visita museal.

Biografia do Autor

Sylvaine Conord, Université Paris

maître de conférences en sociologie, université Paris Ouest Nanterre La Défense, membre de Mosaïques-UMR LAVUE, CNRS

Publicado

2012-12-21

Edição

Seção

Dossiê