A festa como patrimônio cultural: o carnaval popular em Campina Grande
DOI:
https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i39.9064Palavras-chave:
Festa, Cidade, Resistência, Patrimônio CulturalResumo
O presente artigo tem por finalidade a análise sobre a festa carnavalesca na cidade de Campina Grande no período de 1950-1990, momento histórico no qual os moradores dos bairros populares passam a ser participantes e produtores dessa manifestação cultural, tendo como exemplo a Escola de Samba Unidos da Liberdade do bairro da Liberdade. As narrativas analisadas demostram como os moradores segregados vivem uma luta permanente para conquistar o direto de uso à cidade, por meio de muitas formas de resistência e de suas artes de fazer. Para nortear a análise, Souza (2002) Silva (1999) Portela (2013) Santos (2008) contribuem para a leitura do texto cidade que revela essas tramas de resistência. Através de fotografias, de análise de depoimentos dos moradores populares e das elites, a pesquisa mostrou que o Carnaval que foi sepultado foi o das elites e que o Carnaval Popular com seus desfiles das escolas de samba nunca morreu, tendo em vista que as comunidades periféricas lutam pela preservação desse patrimônio cultural imaterial, com muita garra, unidade e criatividade.
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