Cartografias e contracartografias na documentação do patrimônio. Olhares sobre Belém entre 1940 e 1960
DOI:
https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i39.9078Palavras-chave:
Patrimônio, Cartografia, Modernização, BelémResumo
O presente artigo discute as relações existentes entre o patrimônio arquitetônico e documentação cartográfica em duas áreas na cidade de Belém. Nesse sentido, elegeram-se as décadas de 40 a 60 do século XX como recorte temporal, em decorrência da relevância destes anos para a conformação de uma imagem metropolitana e moderna belenense, e as áreas da Avenida Presidente Vargas e o bairro do Guamá como lugares de estudo. Utilizaram-se como procedimentos metodológicos a pesquisa documental e análise qualitativa representada por meio de cartografias existentes e elaboradas para o estudo. Constatou-se que as transformações representadas em cartografia durante o intervalo adotado, pautaram-se no discurso progressista da modernidade tendo como meio material, a modernização. Além disso, percebeu-se que os documentos produzidos celebravam processos históricos episódicos diante das questões apresentadas na totalidade da realidade da cidade. Por fim, observou-se que os silêncios e a eloquência dos mapas contribuíam para uma leitura da cidade que determinava o que deveria ou não constituir patrimônio cultural material pelos órgãos oficiais.
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