Ícones de educação e modernidade: Lyceu de Goiânia, Grupo Escolar Modelo e Instituto de Educação
DOI:
https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i40.9244Palavras-chave:
Arquitetura escolar, patrimônio cultural, modernidade, escolas pioneiras, GoiâniaResumo
Este artigo trata de três edificações escolares pioneiras de Goiânia, dos pontos de vista historiográfico e arquitetônico: Lyceu de Goiânia (1937), Grupo Escolar Modelo – atual Colégio José Carlos de Almeida (1938) – e Instituto de Educação de Goiás (1946). A abordagem trata sobre a importância patrimonial (cultural) dessas edificações e dos seus respectivos valores, no contexto da construção da paisagem da capital planejada. A discussão acerca da modernidade se faz necessária para identificar parte da história da arquitetura educacional goianiense materializada nesses edifícios enquanto representações do futuro desejado por meio da educação como estratégia de desenvolvimento. Desse modo, o interesse é compreender as inovações que esses edifícios expressaram, em relação aos modelos escolares republicanos brasileiros por meio de suas espacialidades e linguagens. A análise dos projetos arquitetônicos permite inferir e revelar as intenções originais e mitos fundadores. Os aspectos programáticos e os paradigmas educacionais e culturais e sua localização no tecido urbano dão pistas sobre seu papel enquanto vetores do desenvolvimento da capital. Como contribuições pretendidas, espera-se dar visibilidade aos edifícios educacionais pioneiros, ícones do desenvolvimento da Marcha para o Oeste e aprofundar as críticas sobre a espacialidade da tipologia educacional e seu papel como espaço de transformação social e produção de conhecimento.
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