A polissemia do moderno na produção do espaço do bairro da Prata em Campina Grande-PB: revisando a evolução urbana

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i41.9417

Palavras-chave:

Modernismo, modernidade, história urbana, preservação patrimonial

Resumo

O termo moderno é uma noção que se aplica a distintos contextos, como para a identificação de um estilo de dada produção arquitetônica e ações e posturas que denotam a passagem do tempo com intuitiva relação ao sentido de superação ou avanço. Os mecanismos socioculturais que conformam suas noções são invisíveis, mas seus reflexos são facilmente perceptíveis na cidade, inclusive nas políticas públicas e no espaço urbano. Objetivando, então, compreender essa variedade de definições para um dado contexto urbano, recorremos a uma investigação sobre as mediações entre campos disciplinares, como a economia política, a filosofia, a sociologia e o urbanismo, para compreender as práticas sociais que estabelecem tais noções. O interesse deve-se ao insistente uso do termo moderno para caracterizar processos de urbanização que, numa visão holística, conformam uma das camadas que se relacionam na definição de uma cidade ou trecho urbano como momentos.O intuito desta análise deve-se à irônica controvérsia do termo na produção do espaço do bairro da Prata, localizado em Campina Grande, Paraíba. Trata-se de uma área de expansão que coincide com a modernização da estrutura organizacional nacional e local, também sendo o intervalo de tempo em que o movimento arquitetônico moderno atingiu seu apogeu.

Biografia do Autor

Lízia Agra Villarim, Doutoranda em desenvolvimento urbano pelo MDU da UFPE

Arquiteta e urabanista, especialista em patrimônio histórico (UNICAP) e em restauro (CECI), mestre e doutoranda em desenvolvimento urbano (MDU) pela UFPE.

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Publicado

17-05-2022

Edição

Seção

Dossiê