DETECÇÃO DE FUNGOS E TRANSMISSÃO DE Alternaria alternata VIA SEMENTES DE IPÊ-AMARELO, Handroanthus chrysotrichus (Mart. Ex DC) Mattos
DOI:
https://doi.org/10.18316/1095Palavras-chave:
sanidade, transmissibilidade, Handroanthus chrysotrichusResumo
Ipê-amarelo (Handroanthus chrysotrichus) possui alto valor econômico, ornamental e medicinal, sendo utilizado em projetos paisagísticos e arborização urbana devido a sua beleza florística. Esse trabalho teve como objetivo identificar e quantificar os fungos associados às sementes de ipê-amarelo avaliar o efeito da assepsia das sementes na germinação e na incidência de fungos e verificar se Alternaria alternata é transmitida de semente para plântula. Foi avaliada a qualidade sanitária por meio do método papel-filtro e BDA (batata-dextrose-ágar). Para o teste de germinação das sementes utilizou-se caixas tipo “gerbox” com substrato de papel-filtro à temperatura de 25°C com fotoperíodo de 12 horas por sete dias. As sementes, no teste de sanidade, foram subdivididas, sendo uma subamostra submetida à assepsia superficial (com hipoclorito de sódio 1%, álcool 70% e água destilada) e outra não. No teste de germinação, avaliou-se também, a transmissão dos fungos por meio de lesões encontradas nas plântulas. Foram identificados e quantificados os fungos: Cladosporium sp., Alternaria alternata, Epicoccum sp., Phoma sp., Phomopsis sp., Aspergillus sp., Fusarium sp., Chaetomium sp. e Rhizoctonia sp. De maneira geral, a assepsia proporcionou redução drástica na incidência de todos os fungos podendo-se inferir que a maioria dos fungos estavam infestando as sementes. Os fungos não interferiram diretamente na porcentagem de plântulas normais e a assepsia reduziu a germinação demonstrando ser fitotóxica. O fungo Alternaria alternata foi detectado em todas as amostras e sua transmissão foi constatada, causando apodrecimento de cotilédones e má formação das raízes.Downloads
Publicado
2014-01-10
Edição
Seção
Artigos
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