DETECÇÃO DE FUNGOS E TRANSMISSÃO DE Alternaria alternata VIA SEMENTES DE IPÊ-AMARELO, Handroanthus chrysotrichus (Mart. Ex DC) Mattos

Autores

  • Vinícius Spolaor Fantinel Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Luciana Magda de Oliveira
  • Marlove Fátima Brião Muniz
  • Emerson Couto da Rocha

DOI:

https://doi.org/10.18316/1095

Palavras-chave:

sanidade, transmissibilidade, Handroanthus chrysotrichus

Resumo

Ipê-amarelo (Handroanthus chrysotrichus) possui alto valor econômico, ornamental e medicinal, sendo utilizado em projetos paisagísticos e arborização urbana devido a sua beleza florística. Esse trabalho teve como objetivo identificar e quantificar os fungos associados às sementes de ipê-amarelo avaliar o efeito da assepsia das sementes na germinação e na incidência de fungos e verificar se Alternaria alternata é transmitida de semente para plântula. Foi avaliada a qualidade sanitária por meio do método papel-filtro e BDA (batata-dextrose-ágar). Para o teste de germinação das sementes utilizou-se caixas tipo “gerbox” com substrato de papel-filtro à temperatura de 25°C com fotoperíodo de 12 horas por sete dias. As sementes, no teste de sanidade, foram subdivididas, sendo uma subamostra submetida à assepsia superficial (com hipoclorito de sódio 1%, álcool 70% e água destilada) e outra não. No teste de germinação, avaliou-se também, a transmissão dos fungos por meio de lesões encontradas nas plântulas. Foram identificados e quantificados os fungos: Cladosporium sp., Alternaria alternata, Epicoccum sp., Phoma sp., Phomopsis sp., Aspergillus sp., Fusarium sp., Chaetomium sp. e Rhizoctonia sp. De maneira geral, a assepsia proporcionou redução drástica na incidência de todos os fungos podendo-se inferir que a maioria dos fungos estavam infestando as sementes. Os fungos não interferiram diretamente na porcentagem de plântulas normais e a assepsia reduziu a germinação demonstrando ser fitotóxica. O fungo Alternaria alternata foi detectado em todas as amostras e sua transmissão foi constatada, causando apodrecimento de cotilédones e má formação das raízes.

Biografia do Autor

Vinícius Spolaor Fantinel, Universidade do Estado de Santa Catarina

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (2011). Atualmente é mestrando do programa de Pós Graduação em Engenharia Florestal da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Tem experiência na área de Silvicultura- Proteção de espécies florestais, atuando principalmente com qualidades de sementes e patologia de sementes florestais

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Publicado

2014-01-10

Edição

Seção

Artigos