ANÁLISE DOS ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIOAMBIENTAIS NO PROJETO HIDRELÉTRICO BELO MONTE, PARÁ.

Autores

  • Mayane Bento Silva Universidade da Amazônia - Unama
  • Mário Miguel Amin Garcia Herreros Universidade da Amazônia - UNAMA
  • Fabricio Quadros Borges Universidade da Amazônia - Unama

DOI:

https://doi.org/10.18316/1385

Palavras-chave:

Aspectos econômicos, Aspectos socioambientais, Processo de planejamento, Conflitos de Interesses.

Resumo

O objetivo desta investigação é analisar os aspectos econômicos e socioambientais da Usina Hidrelétrica de Belo Monte de maneira a avaliar o processo de planejamento hidrelétrico na bacia do Xingu e os conflitos de interesses que envolvem o Projeto. Compreendida como uma obra de grande importância para o fornecimento elétrico e para o crescimento econômico nacional, a hidrelétrica de Belo Monte é objeto gerador de diversos conflitos entre as populações locais da bacia do rio Xingu e os interesse nacionais. A metodologia adotou caráter exploratório, qualitativo e bibliográfico através da coleta de  informações a respeito da hidrologia e climatologia da bacia do rio Xingu, do levantamento de artigos, livros e documentos governamentais  e de um tratamento de dados baseado no  alinhamento de aspectos econômicos e socioambientais da UHE Belo Monte de maneira a condicionar uma análise ampla dos aspectos que envolvem este empreendimento. A investigação concluiu que esta é uma obra de viabilidade econômica contestável e com alguns impactos socioambientais irreversíveis. Estes fatores contribuem para a existência de dois níveis básicos de posicionamento frente a Belo Monte, os que almejam, pela via do fornecimento energético, o crescimento econômico nacional, de interesse difuso e os que sofrem os impactos pontuais das obras, representados pelos afetados locais e é a partir destas divergências que eclodem os conflitos de interesse sobre Belo Monte.

Biografia do Autor

Mayane Bento Silva, Universidade da Amazônia - Unama

Mestre em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia (UFPa/NUMA)

Mário Miguel Amin Garcia Herreros, Universidade da Amazônia - UNAMA

Doutorado em Agricultural Economics pela University of Florida

Professor Permanente do Mestrado em Administração da Unama

Fabricio Quadros Borges, Universidade da Amazônia - Unama

Pós-Doutor pelo IPEN/USP

Doutor em Desenvolvimento pela UFPA

Professor Permanente do Mestrado em Administração da Unama

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Publicado

2014-07-30

Edição

Seção

Artigos