HIDRÓLISE ENZIMÁTICA DE PROTEÍNAS DE EFLUENTE SINTÉTICO: ESTUDO DAS CONDIÇÕES OPERACIONAIS

Autores

  • Letícia Poletto Universidade do Estado de Santa Catarina. Departamento de Engenharia de Alimentos.
  • Aniela Pinto Kempka Universidade do Estado de Santa Catarina. Departamento de Engenharia de Alimentos.
  • Rosa Cristina Prestes Universidade Federal de Santa Maria. Departamento de Tecnologia e Ciência dos Alimentos.

DOI:

https://doi.org/10.18316/1981-8858.15.7

Palavras-chave:

Proteína, Papaína, pH, Concentração, Temperatura.

Resumo

O alto conteúdo de proteína presente em efluentes de frigoríficos e de laticínios pode levar a uma baixa taxa de biodegradação nos sistemas de tratamento biológico convencionais. O uso de enzimas hidrolíticas como coadjuvantes nestes processos de tratamento pode ser uma alternativa para o aumento da eficiência da biodegradação, pois estas, ao hidrolisarem o substrato, tornam este mais facilmente assimilável para os micro-organismos. O objetivo deste trabalho foi estudar melhores condições de pH, temperatura e concentração de papaína na hidrólise de efluente sintético. Foram utilizados efluentes sintéticos, sendo a fração proteica simulada com o uso de albumina de soro bovina (BSA) e gelatina. Foram obtidos diferentes perfis de decaimento da concentração de proteína para a BSA e para a gelatina, sendo a enzima testada, a papaína, mais eficiente na hidrólise da BSA. As condições de hidrólise para o efluente simulado com BSA foram pH 5,0 e 6,0 e temperatura de 36ºC, para todas as concentrações de enzima testadas. Para o efluente simulado com a gelatina, todas as variáveis testadas exerceram efeito significativo (p<0,05), com ótimo de pH entre 5,0 e 6,0, temperatura de 30ºC e concentração de enzima de 0,1 %.

Biografia do Autor

Letícia Poletto, Universidade do Estado de Santa Catarina. Departamento de Engenharia de Alimentos.

Na execução dos experimentos, discente do curso de Engenharia de Alimentos. Atualmente Engenheira de Alimentos.

Aniela Pinto Kempka, Universidade do Estado de Santa Catarina. Departamento de Engenharia de Alimentos.

Engenheira de Alimentos. Doutora em Engenharia Química.

Rosa Cristina Prestes, Universidade Federal de Santa Maria. Departamento de Tecnologia e Ciência dos Alimentos.

Engenheira de Alimentos e Doutora em Engenharia de Alimentos. Quando realizados os expeirmentos, a Professora Rosa fazia parte do corpo docente da UDESC.

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Publicado

2015-07-29

Edição

Seção

Artigos