FITOSSOCIOLOGIA E DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA DE UMA ÁREA DE CERRADO SENSU STRICTO, DUERÉ-TO

Autores

  • Virgílio Lourenço Silva Neto Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Tocantins, Campus Dianópolis
  • Alessandro Lemos de Oliveira Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Tocantins, Campus Araguaína
  • Rômullo Quirino de Souza Ferreira Universidade Federal do Tocantins, Campus Gurupi
  • Priscila Bezerra de Souza Universidade Federal do Tocantins, campus Gurupi
  • Marcelo Ribeiro Viola Universidade Federal de Lavras

DOI:

https://doi.org/10.18316/1981-8858.16.24

Palavras-chave:

Classes de Diâmetro, Diversidade Florística, Savana.

Resumo

O objetivo desse trabalho consistiu em realizar um levantamento fitossociológico e avaliar a estrutura diamétrica de um fragmento de cerrado sensu stricto, Dueré-TO. Foram alocadas sistematicamente 20 parcelas permanentes de 10 x10 m cada, distanciadas 5 m entre si, perfazendo uma área amostral total de 2000 m². Nas parcelas, foram amostrados todos os indivíduos arbustivo-arbóreos vivos e mortos em pé com Circunferência a Altura do Peito CAP (medida a 1,30 m do solo) ? a 15 cm. Os dados básicos, obtidos das 20 parcelas, foram analisados para fins de obtenção da matriz que relaciona o número de árvores, por hectare, da i-ésima espécie na j-ésima classe de diâmetro. Foram amostrados 248 indivíduos, dos quais 230 vivos e 18 mortos em pé, distribuídos em 41 espécies, representados em 24 famílias. A altura média da vegetação foi estimada em 5,82 m, já o diâmetro médio foi de 12,1 cm e uma área basal total de 9,24 m² ha-1. O índice de diversidade de Shannon (H’) encontrado foi de 3,31, e equabilidade de Pielou (J’), 0,86. Foi observada a presença de dois padrões de distribuição diamétrica presentes no fragmento de cerrado sensu stricto analisado, um em J invertido e o outro com uma distribuição diamétrica descontínua. A distribuição diamétrica da comunidade vegetal apresentou formato de J-invertido. A distribuição das alturas se concentrou nas classes intermediárias.


Biografia do Autor

Virgílio Lourenço Silva Neto, Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Tocantins, Campus Dianópolis

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais da Universidade Federal do Tocantins. Professor de Geografia e Agrometeorologia do IFTO, campus Dianópolis.

Alessandro Lemos de Oliveira, Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Tocantins, Campus Araguaína

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais da Universidade Federal do Tocantins. Professor de Geografia do IFTO, campus Araguaína.

Rômullo Quirino de Souza Ferreira, Universidade Federal do Tocantins, Campus Gurupi

Engenheiro Florestal, Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais da Universidade Federal do Tocantins.

Priscila Bezerra de Souza, Universidade Federal do Tocantins, campus Gurupi

Docente dos cursos de Engenharia Florestal e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais da Universidade Federal do Tocantins

Marcelo Ribeiro Viola, Universidade Federal de Lavras

Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais da Universidade Federal do Tocantins. Professor Adjunto do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras, Departamento de Engenharia do Solo.

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Publicado

2016-06-30

Edição

Seção

Artigos