PRODUÇÃO DE BIOSSURFACTANTES POR CEPAS BACTERIANAS DE ORIGEM MARINHA UTILIZANDO QUEROSENE COMO FONTE DE CARBONO

Autores

  • Francisco Sylvânio Ferreira da Silva Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR) - Universidade Federal do Ceará
  • Victor Conde Ferreira Departamento de Engenharia de Pesca - Universidade Federal do Ceará
  • Karla Maria Catter Instituto de Ciências do Mar - Universidade Federal do Ceará
  • Adson Pinheiro Queiroz Viana Instituto de Ciências do Mar - Universidade Federal do Ceará
  • Kamila Vieira de Mendonça Instituto de Ciências do Mar - Universidade Federal do Ceará
  • Oscarina Viana de Sousa Instituto de Ciências do Mar - Universidade Federal do Ceará
  • Regine Helena dos Fernandes Vieira Departamento de Engenharia de Pesca - Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.18316/rca.v11i1.2652

Palavras-chave:

Querosene, Surfactantes Biológicos, Degradação, Emulsão.

Resumo

Este trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de bactérias marinhas, isoladas de região portuária de Fortaleza, Ceará, em produzir compostos biossurfactantes utilizando querosene comercial como fonte de carbono. Foram utilizadas 22 cepas bacterianas, sendo 14 provenientes de amostras de água e 8 de sedimento. Os microrganismos foram crescidos por um período de 72 horas em meio de cultura Luria Bertani (LB) tendo como única fonte de carbono o querosene na concentração de 2%. Com o sobrenandante (líquido metabólico - LM) das culturas bacterianas foram realizados os seguintes testes de avaliação da produção de biossurfactantes: colapso da gota, atividade de emulsificação, capacidade de formação e estabilidade de emulsão. Foi avaliada a capacidade dos isolados em produzir hemólise em meio Ágar Sangue, indicativo da produção de biossurfacatntes. Do total de isolados, 36% obtiveram forte atividade no teste do colapso da gota, 50% produziram boas emulsões (acima de 40%), apresentando boa estabilidade até 168 horas de observação e 63% dos isolados produziram halos de hemólise. As cepas obtiveram bons resultados nos testes realizados, indicando um potencial em degradar querosene comercial, utilizando-o como fonte de carbono e produzindo compostos biossurfactantes/bioemulsificantes.

Biografia do Autor

Francisco Sylvânio Ferreira da Silva, Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR) - Universidade Federal do Ceará

Mestrando em Ciências Marinhas Tropicais

Victor Conde Ferreira, Departamento de Engenharia de Pesca - Universidade Federal do Ceará

Mestre em Engenharia de Pesca

Karla Maria Catter, Instituto de Ciências do Mar - Universidade Federal do Ceará

Pós-doutorado

Adson Pinheiro Queiroz Viana, Instituto de Ciências do Mar - Universidade Federal do Ceará

Graduando em Ciências Ambientais

Kamila Vieira de Mendonça, Instituto de Ciências do Mar - Universidade Federal do Ceará

Professora do Instituto de Ciências do Mar

Oscarina Viana de Sousa, Instituto de Ciências do Mar - Universidade Federal do Ceará

Professora do Instituto de Ciências do Mar

Regine Helena dos Fernandes Vieira, Departamento de Engenharia de Pesca - Universidade Federal do Ceará

Professora do departamento de Engenharia de Pesca

Downloads

Publicado

2017-03-31

Edição

Seção

Artigos