MORFOLOGIA POLÍNICA DE TÁXONS FLORESTAIS DA FAMÍLIA POACEAE NATIVOS DO SUL DO BRASIL E SUA IMPLICAÇÃO NOS REGISTROS FÓSSEIS QUATERNÁRIOS

Autores

  • Jefferson Nunes Radaeski Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA, Campus São Gabriel, RS, Brasil Laboratório de Palinologia da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA, Canoas, RS, Brasil
  • Soraia Girardi Bauermann Laboratório de Palinologia da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA, Canoas, RS, Brasil
  • Antonio Batista Pereira Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA, Campus São Gabriel, RS, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.18316/rca.v12i2.3140

Palavras-chave:

Gramíneas, Pampa, Mata Atlântica

Resumo

Neste estudo, foi analisada a morfologia polínica de 11 espécies dos diferentes gêneros nativos florestais da família Poaceae do extremo sul do Brasil para averiguar se seus grãos de pólen são diferentes do pólen de gramíneas campestres dos ecossistemas da América do Sul. Embora grãos de pólen de gramíneas sejam relacionados à vegetação campestre quando identificados em sedimentos quaternários, algumas espécies dessa família são florestais e sua morfologia polínica é desconhecida para o sul do Brasil. Foram averiguadas diferenças entre os grãos de pólen florestais de Poaceae e o pólen de vegetação campestre dessa família já descrito para a região. Espécies florestais de Poaceae demonstraram grãos de pólen maiores do que os grãos de pólen de espécies campestres. Comparando-se os grãos de pólen dos diferentes gêneros florestais, podem-se distinguir dois padrões que estão relacionados ao tipo de hábito. Espécies florestais herbáceas apresentaram grãos de pólen menores que as espécies arbóreas que podem alcançar o estrato superior da floresta. As informações apresentadas indicam que é possível a distinção de padrões entre grãos de pólen de gramíneas florestais em relação ao hábito e que seus grãos podem ser distinguidos dos de espécies campestres em registros fósseis quaternários do sul da América do Sul.

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Publicado

2018-08-10

Edição

Seção

Artigos