ESTRATO REGENERANTE DO COMPONENTE LENHOSO EM ÁREA DE CAATINGA COM DIFERENTES USOS, NO SERIDÓ POTIGUAR

Autores

  • Marcelo Silva de Lucena Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, Universidade Federal de Campina Grande
  • Josuel Arcanjo da Silva Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal, Patos – PB, Brasil
  • Allyson Rocha Alves Universidade Federal Rural do Semiárido- UFERSA, Departamento de Ciências Vegetais, Mossoró – RN, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18316/rca.v12i1.3496

Palavras-chave:

Manejo Florestal, Semiárido, Sistemas Silviculturais.

Resumo

Este trabalho objetivou avaliar o comportamento da regeneração do estrato lenhoso da vegetação de Caatinga sob duas formas de usos, em duas áreas contíguas. A primeira está localizada na Estação Ecológica do Seridó (EES); a outra na Fazenda Pedro Cândido (FPC); as duas situadas em Serra Negra do Norte-RN. Foram incluídos indivíduos com CAP (circunferência do caule à altura de 1,3 m a partir do solo)  ? 6 cm e altura mínima  > 0,5 m. Estes foram distribuídos em duas classes de tamanho de regeneração natural (CTRN), a partir das quais se estimou as classes absoluta e relativa de tamanho e calculado o parâmetro regeneração natural relativa. Na EES, as espécies mais importantes para regeneração foram Croton blanchetianus (Pohl) Baill., Erythroxylum pungen O.E.Schulzs e Poincianella pyramidalis (Tul.) L. P. Queiroz. Na FPC, foram Croton blanchetianus e Aspidosperma pyrifolium Mart. As espécies dominantes tanto na EES quanto na FPC mantêm esse status em função da grande densidade de indivíduos nas áreas circundantes, de suas características pioneiras e dos diferentes usos das áreas. A menor intensidade de antropismo favoreceu a regeneração de uma comunidade mais diversificada e com menor dominância.

Biografia do Autor

Marcelo Silva de Lucena, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, Universidade Federal de Campina Grande

Graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Campina Grande; Mestre em Ciências Florestais, pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais área de Concentração  Recursos Florestais e Engenharia Floresta, do Centro de Saúde e Tecnologia Rural da Universidade Federal de Campina Grande.

Josuel Arcanjo da Silva, Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal, Patos – PB, Brasil

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1980) , mestrado em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (1990) e doutorado em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2005) . Atualmente é Professor Associado - IV da Universidade Federal de Campina Grande. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal , com ênfase em Manejo Florestal. Atuando principalmente nos seguintes temas: Florestas nativas, Caatinga, Fitossociologia, Mensuração florestal.

Allyson Rocha Alves, Universidade Federal Rural do Semiárido- UFERSA, Departamento de Ciências Vegetais, Mossoró – RN, Brasil.

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG (2006), Mestrado em Ciências Florestais (2008), na área de Silvicultura e Doutorado em Ciências Florestais (2011) na área de Manejo Florestal pela Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE. Atualmente professor Adjunto III da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró-RN e Professor Permanente do Mestrado em Ciências Florestais na Universidade Federal de Campina Grande, Patos/PB (PPGCF/CSTR/UFCG). Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Manejo Florestal, Inventário Florestal, Dendrometria, Restauração Florestal e Recuperação de Áreas degradadas.

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Publicado

2018-04-20

Edição

v. 12 n. 1 (2018)

Seção

Artigos

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