INFLUÊNCIA DOS CEMITÉRIOS NA CONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS POR COMPOSTOS FENÓLICOS

Autores

  • Camila Angélica Baum Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Valter Antonio Becegato Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Pamela Beccalli Vilela Universidade Federal de Minas Gerais
  • Lais Lavnitcki Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Eduardo da Costa Duminelli Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Jordana dos Anjos Xavier Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.18316/rca.v14i3.6211

Palavras-chave:

Fenóis Totais, Necrochorume, Passivo Ambiental.

Resumo

O fenol é um dos principais compostos utilizados na preparação de corpos para sepultamento. Objetivou-se com esse trabalho avaliar a concentração de compostos fenólicos em águas subterrâneas que estão sob influência direta de dois cemitérios urbanos, localizados em um município da região Serrana de Santa Catarina. Por não haver estudos que avaliassem a contaminação de água subterrânea de cemitérios por fenóis totais, esse estudo é um ponto de partida para que estudos mais aprofundados avaliem esse contaminante e a sua dinâmica em áreas sob influência de cemitérios. Foram realizadas coletas de água subterrânea em poços de monitoramento localizados nas áreas internas destes cemitérios, nas quatro estações, durante um ano. Para fins de análise foi determinado o pH e a concentração de fenóis totais, pelo método colorimétrico. Os resultados indicam elevadas concentrações de fenóis totais, com concentração mínima de 0,03 mg L-1, no outono, e máxima de 2,72 mg L-1, no verão. As concentrações observadas em todas as amostras coletadas, em todas as estações, estavam acima do valor máximo permitido pela Resolução CONAMA no 396/2008, que é de 0,003 mg L-1, caracterizando a contaminação ambiental.

Biografia do Autor

Camila Angélica Baum, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Engenheira Sanitarista e Ambiental. Doutoranda em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental no Insituto de Pesquisas Hidráulicas - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Valter Antonio Becegato, Universidade do Estado de Santa Catarina

Doutor em Geologia Ambiental pela Universidade Fedral do Paraná (2005). Professor Associado da Universidade do Estado de Santa Catarina.

Pamela Beccalli Vilela, Universidade Federal de Minas Gerais

Engenheira Ambiental.  Doutoranda em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Lais Lavnitcki, Universidade do Estado de Santa Catarina

Engenheira Sanitarista e Ambiental. Mestre em Ciência Ambientais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2018).

Eduardo da Costa Duminelli, Universidade do Estado de Santa Catarina

Acadêmico de Engenharia Ambiental e Sanitária pela Universidade do Estado de Santa Catarina.

Jordana dos Anjos Xavier, Universidade do Estado de Santa Catarina

Engenheira Sanitarista e Ambiental (2018). Mestranda em Ciência Ambientais pela Universidade do Estado de Santa Catarina.

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Publicado

2020-12-17

Edição

Seção

Artigos