VALORAÇÃO DOS SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS DO USO DA TERRA NA SUB-BACIA DO RIO JACARÉ, SERGIPE

Autores

  • Milton Marques Fernandes Universidade Federal de Sergipe
  • Diego Araujo Oliveira Silva universidade Federal de Sergipe
  • Joabe Aquitofel Barbosa Universidade Federal de Uberlandia
  • Bruno Damasceno Xavier Universidade Federal de Uberlândia
  • Daniel Caixeta Andrade Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.18316/rca.v15i1.6477

Palavras-chave:

Capital Natural, Valoração Ecossistêmica, Dinâmica Ambiental, Cobertura Florestal.

Resumo

Este trabalho objetivou analisar a dinâmica do uso e cobertura da terra nos anos de 2013 e 2017 na -bacia do rio Jacaré, SE, buscando-se a valoração monetária dos seus serviços ecossistêmicos. Delimitou-se a bacia do rio Jacaré e, para análise do uso e cobertura da terra, utilizou-se imagens Landsat-8, sensor OLI, dos anos de 2013 e 2017. Para a valoração ecossistêmica das classes, pautou-se nos valores monetários conforme metodologia que classifica o valor dos biomas mais representativos, utilizados como proxy para o valor de cada categoria de uso da terra. Em 2013, o maior uso da terra foi a pastagem, com 55,8%, já em 2017, mais de 50% das áreas estavam florestadas (Regeneração natural e Caatinga) e 20% delas com solo exposto, o que sugeriu que a bacia está em processo de desertificação. As classes Caatinga, Regeneração natural e Pastagem correspondem a cerca de 99% e 98% dos valores dos serviços ecossistêmicos de 2013 e 2017, respectivamente. Portanto, houve um aumento de aproximadamente 23% no valor dos serviços ecossistêmicos, que é equivalente a US$ 30,71 milhões. Conclui-se que houve incremento nos percentuais das áreas florestadas e de solos expostos. O serviço ecossistêmico ciclagem de nutrientes foi o que obteve maior valor econômico, em ambos os anos; e, os valores 105,4 US$. ha-1.ano-1 e 46,5 US$.ha-1.ano-1.

Biografia do Autor

Milton Marques Fernandes, Universidade Federal de Sergipe

Professor Doutor do Departamento de Ciências Florestais na Área de Ecologia Florestal

Diego Araujo Oliveira Silva, universidade Federal de Sergipe

Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento

Joabe Aquitofel Barbosa, Universidade Federal de Uberlandia

Mestrando em Economia pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal de Uberlândia (PPGE-UFU)

Bruno Damasceno Xavier, Universidade Federal de Uberlândia

Mestrando em Economia pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal de Uberlândia (PPGE-UFU)

Daniel Caixeta Andrade, Universidade Federal de Uberlândia

Professor Associado do Instituto de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia (IERI-UFU)

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Publicado

2021-04-27

Edição

Seção

Artigos