TRATAMENTOS TÉRMICOS PARA A SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA EM SEMENTES DE Caesalpinia ferrea MART. EX TUL.

Autores

  • Bruno Oliveira Lafetá Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Campus São João Evangelista, Minas Gerais, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-5154-9023
  • Fabiana Martins Lopes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Campus São João Evangelista, Minas Gerais, Brasil.
  • Mariany Augusta Figueiredo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Campus São João Evangelista, Minas Gerais, Brasil.
  • Roniel Fernandes Dias de Azevedo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Campus São João Evangelista, Minas Gerais, Brasil.
  • Nívea Fransuelli da Silva Madureira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Campus São João Evangelista, Minas Gerais, Brasil.
  • Wemerson Marcelo Gonçalves Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Campus São João Evangelista, Minas Gerais, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18316/rca.v15i1.6914

Palavras-chave:

Dormência, Germinação, Temperatura.

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência de tratamentos térmicos para superar a dormência de sementes de Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. var. leiostachya Benth. O experimento foi conduzido em câmara de germinação do tipo Biochemical Oxigen Demand (BOD). Adotou-se delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições de 25 sementes. Os tratamentos consistiram em imergir as sementes em água aquecida (T1 – 27ºC; T2 – 70ºC; T3 – 80ºC; T4 – 90ºC e T5 – 100ºC). O tempo de imersão foi de 5 minutos. Cada unidade experimental conteve 200 cm3 de vermiculita expandida distribuída em caixa gerbox. Realizaram-se análises de variância e de regressão, ambas a 5,0% de significância estatística. Os tratamentos não influenciaram a emissão de raízes laterais. O tratamento cinco apresentou mais sementes embebidas (69,0%), germinadas (59,0%), emissões de parte aérea (56,0%) e IVG (2,12). Estes atributos aumentaram à medida que se elevou a temperatura de imersão. Conclui-se que a dormência das sementes de C. ferrea pode ser superada pela imersão em água aquecida como tratamento pré-germinativo. A imersão de sementes em água aquecida a 100ºC por 5 minutos é eficiente para superar a dormência desta espécie.

Biografia do Autor

Bruno Oliveira Lafetá, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Campus São João Evangelista, Minas Gerais, Brasil.

Professor no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) - Campus São João Evangelista. Possui graduação em Engenharia Florestal (2009), mestrado (2012) e doutorado em Ciência Florestal (2019), todos pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Realizou em 2010 mobilidade acadêmica (PROCAD) no Programa de Pós Graduação em Solos e Nutrição de Plantas na Universidade Federal de Viçosa. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Silvicultura, Mensuração, Amostragem, Modelagem e Manejo Florestal. Também, atua com redes neurais artificiais e support vector machine (SVM).

Fabiana Martins Lopes, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Campus São João Evangelista, Minas Gerais, Brasil.

Tecnóloga em Silvicultura no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Campus São João Evangelista, Minas Gerais, Brasil.

Mariany Augusta Figueiredo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Campus São João Evangelista, Minas Gerais, Brasil.

Tecnóloga em Silvicultura no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Campus São João Evangelista, Minas Gerais, Brasil.

Roniel Fernandes Dias de Azevedo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Campus São João Evangelista, Minas Gerais, Brasil.

Tecnólogo em Silvicultura no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Campus São João Evangelista, Minas Gerais, Brasil.

Nívea Fransuelli da Silva Madureira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Campus São João Evangelista, Minas Gerais, Brasil.

Graduanda do curso de Engenharia Florestal no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Campus São João Evangelista, Minas Gerais, Brasil. Possui curso-técnico-profissionalizante em Técnico em Mineração pelo Fundação Itabirana Difusora do Ensino (2014) e ensino-médio-segundo-grau pela Escola Estadual José Vieira da Silva(2012).

Wemerson Marcelo Gonçalves Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Campus São João Evangelista, Minas Gerais, Brasil.

Graduando do curso de Engenharia Florestal no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), Campus São João Evangelista, Minas Gerais, Brasil.

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Publicado

2021-04-27

Edição

Seção

Artigos