SAMAMBAIAS DO PARQUE ESTADUAL CÂNION DO RIO POTI, BURITI DOS MONTES, PIAUÍ

Autores

  • Lorran André Moraes Universidade Federal do Piauí - UFPI http://orcid.org/0000-0002-3858-3059
  • Maria de Fátima Veras Araújo Universidade Estadual do Piauí - UESPI
  • Gonçalo Mendes da Conceição Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

DOI:

https://doi.org/10.18316/rca.v15i1.7050

Palavras-chave:

Afloramentos Rochosos, Caatinga, Unidade de Conservação.

Resumo

Essa pesquisa objetivou identificar as espécies de samambaias ocorrentes em afloramentos rochosos, no Parque Estadual Cânion do Rio Poti, Buriti dos Montes, Piauí, bem como o seu padrão de distribuição geográfica, os domínios fitogeográficos, o tipo de colonização nos substratos e as formas de vida das espécies. O material botânico foi coletado, herborizado e identificado seguindo a literatura usual especializada. A flora de samambaias do Parque Estadual Cânion do Rio Poti é composta por seis espécies, Adiantum deflectens Mart., Adiantum petiolatum Desv., Ceratopteris pteridoides (Hook.) Hieron., Ceratopteris thalictroides (L.) Brongn., Cheilanthes eriophora (Fée) Mett., distribuídas em duas famílias e quatro gêneros. A família Pteridaceae é a mais representativa (5 spp.), seguida de Salviniaceae (1 sp.). Dessas espécies, três (50%) têm distribuição nas américas, duas (33,3%) são Circum-Antártica e uma (16,7%) é da América do Sul. Além disso, duas espécies (33,4%) apresentam-se distribuídas de três a cinco domínios fitogeográfico e quatro (66,6%) em dois domínios. Cinco espécies (83.3%) são amplamente distribuídas nos Estados brasileiros (18-24) e uma (16,7%) apresenta moderada distribuição (4). Este estudo é a primeira listagem florística de samambaias para o parque, sendo uma importante contribuição do grupo para o domínio fitogeográfico da Caatinga, o Estado e o parque, que amplia sobre a ocorrência e a distribuição geográfica das espécies para o estado. Esses resultados não se dão por finalizado, sendo necessários novos estudos e levantamentos florísticos do grupo em outras fitofisionomias nas áreas de delimitação dentro e fora do parque para amostrar a real diversidade.

Biografia do Autor

Lorran André Moraes, Universidade Federal do Piauí - UFPI

Doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambiente - UFPI. Mestre em Biodiversdiade, Saúde e Meio Ambiente -UEMA. Bi-graduado em Ciências Biologicas UFPI/UESPI.

Maria de Fátima Veras Araújo, Universidade Estadual do Piauí - UESPI

Doutora em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (2015). Mestra em Ciências da Educação pela Universidade Federal do Piauí (2007). Graduada em Licenciatura Plena em Ciências com Habilitação em Biologia pela Universidade Federal do Piauí (1979). Atualmente é Professora Associada II com regime de Dedicação Exclusiva da Universidade Estadual do Piauí, na qual é Coordenadora do Curso de Licenciatura e Bacharelado em  em Ciências Biológicas, lotada no Centro de Ciências da Natureza - CCN. Professora do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Biologia - Mestrado Profissional (PROFBIO) da Universidade Federal de Minas Gerais.

Gonçalo Mendes da Conceição, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

Doutor em Zootecnia - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP. Mestre em Biologia Vegetal  - UFPE.  Graduado em Ciências / Biologia –UESPI. Especialista em Botânica - UFPE. Professor / Pesquisador da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. Coordenador do Laboratório de Biologia Vegetal - LABIVE e Curador do Herbário Prof. Aluízio Bittencourt - HABIT. Vice-Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade, Meio Ambiente e Saúde - PPGBAS.

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Publicado

2021-04-28

Edição

Seção

Artigos