INFLUÊNCIA DA MINERAÇÃO DE CALCÁRIO NA CAPACIDADE ANTIOXIDANTE DE Eugenia uniflora L. (PITANGUEIRA)

Autores

  • Daiane Maria Melo Pazinato Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA
  • Anelise Marlene Schmidt Universidade Federal do Pampa- UNIPAMPA
  • Caroline Wagner Universidade Federal do Pampa- UNIPAMPA
  • Guilherme Pacheco Casa Nova Universidade Federal do Pampa- UNIPAMPA

DOI:

https://doi.org/10.18316/rca.v15i2.8396

Palavras-chave:

Mineradora, Alteração Ambiental, Solos, Plantas, Atividade Antioxidante.

Resumo

As condições ambientais podem influenciar a composição e produção dos metabólitos secundários, ocasionando maior ou menor capacidade antioxidante nas plantas. Neste trabalho foi avaliada a atividade antioxidante de Eugenia uniflora L. (pitangueira) presente em área de mineração de calcário, em comparação à atividade antioxidante de um espécime localizado em área natural (controle), através de dois métodos: complexação do fosfomolibdênio e o método de sequestro de radicais livres DPPH. Também foram investigados alguns parâmetros físico-químicos dos solos e das águas superficiais das regiões em estudo. O valor de pH do solo mostrou-se elevado na área de mineração (8,85±0,78), fator este que causa mais impactos na nutrição vegetal que a acidez do solo da área controle (5,37±0,35). Alguns elementos que são considerados essenciais para a nutrição vegetal, tais como, cobre, molibdênio, níquel e zinco, não foram detectados na área de mineração. A análise das águas superficiais indicou que a qualidade da água na área de controle é adequada, enquanto altos valores de pH, condutividade e dureza foram mensurados na área de mineração. A atividade antioxidante da planta localizada na área de mineração foi superior à da área controle. O maior percentual de atividade antioxidante observado foi de 96,55% para a planta na área de mineração de calcário, enquanto para a planta na área controle foi de 92,78%. A maior produção de compostos antioxidantes da planta da área de mineração pode ser explicada pela ausência ou déficit de alguns elementos minerais essenciais e pelo pH elevado, que afeta a disponibilidade de alguns nutrientes.

Palavras-chave: mineradora; alteração ambiental; solos; plantas; atividade antioxidante.

Biografia do Autor

Daiane Maria Melo Pazinato, Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA

Mestre em tecnologia Mineral pela Universidade Federal do Pampa -UNIPAMPA, Caçapava do Sul, RS. Especialista em Educação Ambiental pela Universidade Federal de Santa Maria-UFSM; graduada em Ciências Biológicas pela  Universidade da Região da Campanha- URCAMP

Anelise Marlene Schmidt, Universidade Federal do Pampa- UNIPAMPA

Doutora em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS; Licenciada e Bacharel em Química pela Universidade Mackenzie, São Paulo;Professora Associada na Universidade Federal do Pampa, Caçapava do Sul, RS; Desenvolve atividades de pesquisa na áreaAmbiental na UNIPAMPA e na área de Corrosão e Eletroquímica na UFRGS.

Caroline Wagner, Universidade Federal do Pampa- UNIPAMPA

Doutora em Bioquímica Toxicológica – Ciências Biológicas pela UniversidadeFederal de Santa Maria; Bacharel em Ciências Biológicas pela UniversidadeFederal de Santa Maria. Atualmente é docente da Universidade Federal do Pampa (campus Caçapava do Sul) e do Programa de pós-Graduação emTecnologia Mineral, onde desenvolve atividades de pesquisa na área de Toxicologia Ambiental.

Guilherme Pacheco Casa Nova, Universidade Federal do Pampa- UNIPAMPA

Formado como técnico em laboratório em química pela Escola Técnica UFRGS, licenciado em química pela UFSM, graduando em engenharia ambiental e sanitária pela UNIPAMPA, atua como técnico em laboratório/área química na UNIPAMPA - Campus Caçapava do Sul desde 2010. Participa de projetos de pesquisa, ensino e extensão na universidade.

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Publicado

2021-08-30

Edição

Seção

Artigos