“Sim, elas podem!” Os avanços e entraves na representatividade política como empoderamento feminino no Brasil e na Índia

Autores

  • Cicero Krupp da Luz Faculdade de Direito do Sul de Minas - FDSM
  • Bárbara Helena Simões Faculdade de Direito do Sul de Minas - FDSM

DOI:

https://doi.org/10.18316/2318-8081.16.25

Palavras-chave:

Brasil, Cotas, Feminismo, Índia, Representação Política.

Resumo

O Brasil é um país que subestima a representação política feminina, sendo um dos últimos colocados comparativamente quanto ao número de mulheres no Parlamento. Todavia, buscando se adequar às resoluções da ONU da Conferência sobre mulheres, o país aprovou a lei de cotas para mulheres nas candidaturas, que tem se mostrado ineficiente. Esse artigo recorre ao desenvolvimento histórico da busca feminina por direitos políticos para demonstrar que não foi por ausência de atuação política que as mulheres encontram-se limitadas nos cargos representativos. Entraves e desafios da estrutura social são contínuos no plano da aquisição de melhores e mais amplos espaços políticos. Assim, o objetivo central desse ensaio é debater quais medidas capazes de aumentar a participação feminina no atual modelo eleitoral brasileiro. Assim, faz-se uma análise da experiência Indiana na política de cotas em assentos no legislativo, aferindo a possibilidade de sua aplicação no Brasil.

Biografia do Autor

Cicero Krupp da Luz, Faculdade de Direito do Sul de Minas - FDSM

Doutor em Relações Internacionais pela Universidade de São Paulo. Professor da Graduação e do Programa de Mestrado em Constitucionalismo e Democracia da Faculdade de Direito do Sul de Minas na cidade de Pouso Alegre, Minas Gerais. Coordenador do Grupo de Pesquisa CNPq “Paradoxos do Direito Global”.

Bárbara Helena Simões, Faculdade de Direito do Sul de Minas - FDSM

Mestranda em Constitucionalismo e Democracia pela Faculdade de Direito do Sul de Minas.

Downloads

Publicado

2016-11-16

Edição

Seção

Artigos