Ciberativismo, empoderamento feminino e novas dinâmicas de enfrentamento à violência de gênero contra à mulher

Autores

  • Ingradi Iramaia Alves Fonseca Centro Universitário do Vale do Ipojuca
  • Fernando da Silva Cardoso Universidade de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.18316/redes.v6i1.4256

Palavras-chave:

Mulher, Ciberativismo, Empoderamento, Violência de Gênero.

Resumo

Este estudo problematiza, a partir de uma perspectiva feminista, processos de resistência à violência contra às mulheres a partir de lutas sociais protagonizadas no ciberespaço. Assim, tem-se como objetivo geral identificar as perspectivas acerca dos processos de resistência à violência contra à mulher em espaços de ciberativismo. A metodologia utilizada na referida pesquisa se deu através do método dialético, a partir de abordagem qualitativa. O tipo de pesquisa utilizado fora o bibliográfico e a técnica de coleta de dados deu-se a partir de uma abordagem etnográfica em ambiente virtual, a qual propiciou apreciação dos dados através da análise de conteúdo, tendo-se imagens-posts/excertos colhidos em comunidades virtuais sitiadas no Facebook enquanto lócus. Os resultados alcançados permitem inferir que as mulheres têm elegido ambientes virtuais enquanto instrumentos à defesa de direitos e debates em torno de questões feminis. Ainda, que este espaço tem sido resignificado a noção hegemônica de cidadania, especialmente a partir do discurso e protagonismo de movimentos feministas na luta pelos direitos das mulheres. Em suma, a análise das práticas eleitas permite-nos apontar que os obstáculos vivenciados cotidianamente por mulheres no exercício de seus direitos têm sido redimensionados a partir do ciberespaço. Constata-se que a resistência a práticas violetas e opressoras na internet tem contribuído no empoderamento feminino e na propagação da resistência a posturas sexistas.

Biografia do Autor

Ingradi Iramaia Alves Fonseca, Centro Universitário do Vale do Ipojuca

Bacharel em Direito - Centro Universitário do Vale do Ipojuca. Graduada em Letras - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru. Especialista em Língua Portuguesa e Gestão Escolar/Coordenação Escolar - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru.

Fernando da Silva Cardoso, Universidade de Pernambuco

Doutorando em Direito - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2016). Mestre em Direitos Humanos - Universidade Federal de Pernambuco (2015). Pós-graduado em Direitos Humanos - Universidade Federal de Campina Grande (2015). Bacharel em Direito - Centro Universitário do Vale do Ipojuca (2012). Professor Assistente da Universidade de Pernambuco - Campus Arcoverde. Professor e Representante Setorial de Pesquisa do Curso de Direito do Centro Universitário do Vale do Ipojuca. Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares sobre Direitos Humanos (GEPIDH-Mércia Albuquerque/UNIFAVIP). Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas de Educação em Direitos Humanos da UFPE. Pesquisador do Grupo de Pesquisas de Educação em Direitos Humanos, Diversidade e Cidadania (CNPq), Movimentos Sociais, Educação e Diversidade na América Latina (CNPq) e do Diversiones - Grupo de Pesquisa sobre Direitos Humanos, Poder e Cultura em Gênero e Sexualidade (CNPq). Membro/Colaborador da Comissão de Direitos Humanos Dom Hélder Câmara da UFPE. Extensionista/Colaborador do Observatório dos Movimentos Sociais na América Latina UFPE-CAA. Possui interesse/experiência nas áreas de Direitos Humanos, Gênero, Justiça de Transição e Educação em Direitos Humanos, .

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Publicado

2018-05-29

Edição

Seção

Artigos