O viver de pessoas com deficiência: uma análise qualitativa entre os requerentes do Benefício de Prestação Continuada

Autores

  • Giovanna Lyka Kohatsu
  • Lucas França Garcia
  • Mirian Ueda Yamaguchi
  • Ely Mitie Massuda

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v9i1.6212

Palavras-chave:

deficiência, política pública, preconceito, vulnerabilidade social

Resumo

Objetivo: avaliar a percepção e conhecimento das pessoas com deficiência a respeito do Benefício da Prestação Continuada (BPC) e aspectos associados às suas vidas e ao viver, antes e depois da deficiência.

Materiais e métodos: estudo exploratório, abordagem qualitativa, realizado por meio de entrevista semiestruturada com questões sobre seus pontos de vista quanto ao BPC, sua deficiência e suas vidas como pessoa com deficiência, além de questões socioeconômicas. Os participantes foram selecionados entre os requerentes do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pessoas com deficiência 16 anos ou mais.

Resultados: observam-se nos discursos dos entrevistados, dificuldades de compreensão do processo de solicitação, tramitação e de indeferimento do BPC. Aos que recebem o benefício, a percepção é a de que o benefício contribui para a redução da dependência de terceiros.  Em suas compreensões, a deficiência afetou o convívio social, acesso ao mercado de trabalho, observando-se a presença de sentimento de inutilidade por conta das limitações impostas pela deficiência, sendo o suporte social importante fonte de apoio.

Conclusão: as condições de vida precárias para a maior parte dessa população, a exclusão social, principalmente do mercado de trabalho e o sofrimento ocorrido devido aos preconceitos, coloca-os em situação de vulnerabilidade social.

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Publicado

2021-02-26

Edição

Seção

Artigos Originais