Sífilis na Gestação: Soroprevalência de Anticorpos Não-Treponêmicos em um Laboratório de Análises Clínicas

Autores

  • Kelly Silva Rodrigues
  • Fatima Rosemari Lemos Schneider
  • Jênifer Salles Bonaldi
  • Mariana Migliorini Parisi Centro de Ciências da Saúde e Agrárias - Universidade de Cruz Alta

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v8i3.6857

Palavras-chave:

Sífilis Congênita, Treponema pallidum, Gravidez

Resumo

Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar a soroprevalência de anticorpos não-treponêmicos em gestantes atendidas em um laboratório de análises clínicas do Noroeste do Rio Grande do Sul.

Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo transversal retrospectivo, através do qual foram avaliados os exames não treponêmicos de triagem de sífilis (VDRL) de gestantes atendidas em um laboratório de análises clínicas do Noroeste do Rio Grande do Sul, durante o ano de 2018. Foi considerado exame de VDRL reagente, indicativo de sífilis, quando o título do teste foi superior a 1:4.

Resultados: Das 75 gestantes com solicitação de exame VDRL, 10 (13,3%) obtiveram resultado de VDRL com titulação superior à 1:4, sendo esse valor sugestivo de positividade para sífilis.

Conclusão: Neste estudo, evidenciamos uma importante soroprevalência de anticorpos não-treponêmicos em gestantes, reforçando a necessidade de políticas públicas de ações sociais e de saúde voltadas para prevenção da transmissão do Treponema pallidum, bem como para realizar o diagnóstico e tratamento precoce, a fim de reduzir a Sífilis Materna e, consequentemente, a Sífilis Congênita.

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Publicado

2020-09-02

Edição

Seção

Artigos Originais