Escore Fisiológico Agudo Simpli?cado como preditor de diminuição de Força Muscular Expiratória em indivíduos após alta da Unidade de Terapia Intensiva

Autores

  • Katiúcia Pezzi Corlatti
  • Mariane Borba Monteiro
  • Luiz Alberto Forgiarini Junior

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v9i3.7430

Palavras-chave:

SAPS III, Pressões respiratórias máximas, Força da mão, Fisioterapia

Resumo

Objetivo: Correlacionar SAPS III, força muscular ventilatória e preensão palmar em pacientes após a alta da UTI.

Material e Métodos: estudo transversal, amostra foi composta por 21 indivíduos maiores de 18 anos que tenham sido admitidos na UTI nesse período. Analisado Escore Fisiológico Agudo Simplificado III (SAPS III), avaliação da força muscular ventilatória e força de preensão palmar até 48 horas após a alta do paciente para a unidade de internação clínica.

Resultados: Foram avaliados 21 adultos, sendo 11 internados devido à cirurgia cardíaca e 10 por outros tipos de cirurgia (não cardíaca). A média de idade dos pacientes foi de 53,90±15,96 anos, com um predomínio de 52,4% do sexo feminino. O grupo referente a outras cirurgias permaneceu mais tempo em ventilação mecânica e apresentou risco de mortalidade (p=0,040) e mortalidade para América do Sul (p=0,035) significativamente maior, quando comparado aos cardíacos. Em relação a força muscular periférica e ventilatória foi observado que a preensão palmar foi 118,2% do predito para este indivíduos, enquanto que a PImáx foi 60,9% do previsto enquanto que a PEmáx foi 51,63%, evidenciando diminuição de ambas. Ao correlacionarmos SAPS III com força ventilatória e periférica foi encontrado uma relação inversa significativa demonstrando que quanto maior a gravidade menor a PEmáx.  

Conclusão: Neste estudo foi possível verificar que a escala SAPS III pode ser um preditor de diminuição de força muscular expiratória em pacientes cirúrgicos após alta da UTI.


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Publicado

2021-12-07

Edição

Seção

Artigos Originais