As brincadeiras e os tipos de brincar: A perspectiva de crianças e seus pais considerando a pandemia de COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.18316/cippus.v12i2.11590Palavras-chave:
Tecnologia, infância, telas, brincar, jogosResumo
O avanço acelerado das tecnologias tem proporcionado maior acessibilidade às crianças e cada vez mais elas têm sido parte do cenário da indústria tecnológica. Considerando o exposto, o presente estudo tem como objetivo identificar se há relação entre o uso de telas e os tipos de brincadeiras. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, com crianças de uma turma de 2º ano, na faixa etária de sete anos, de uma escola da rede municipal de Canoas. A entrevista também foi conduzida com os responsáveis legais das crianças, utilizando instrumentos como entrevistas semiestruturadas e desenhos. Os dados foram analisados utilizando a técnica de análise temática. Os resultados demonstraram que as crianças preferem os brinquedos analógicos, e a escolha das brincadeiras, em sua maioria, tem finalidades psicológicas, e optam por realizá-las em ambientes abertos. Foi possível constatar também que, embora as crianças tenham preferência por brincadeiras analógicas, a facilidade e comodidade as direcionam para os meios tecnológicos. Isso significa que há uma expectativa de brincar que difere do que é propriamente realizado, demonstrando que as crianças não têm sido ouvidas pelos familiares, o que pode sugerir dificuldades no entendimento dos familiares em relação às necessidades das crianças.
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