ENTRE O REGIONAL E O NACIONAL UMA ANÁLISE SOBRE O ISOLAMENTO POLÍTICO DO GOVERNADOR FLORES DA CUNHA – APONTAMENTOS INICIAIS DE PESQUISA (1935-1937)

Autores

  • Rafael Lapuente Rafael Saraiva Lapuente é licenciado em História (2010-2014) e mestrando em História (2014/2-2016/2) pelo Programa de Pós Graduação em História da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com bolsa integral CAPES (dedicação exclusiva), sob orientação do Prof. Dr. René Ernaini Gertz. É membro da linha de pesquisa "Sociedade, Urbanização e Imigração", integra o corpo editorial da revista discente "Oficina do Historiador" (Qualis 2014: B2) e o grupo de pesquisa "Estado Novo no Rio Grande do Sul: Antecedentes e consequências", coordenado pelo Prof. Dr. René Ernaini Gertz. Filiado a ANPUH. Tem interesse nos seguintes assuntos: História Política; História Regional; História do Rio Grande do Sul; Era Vargas; Governo Flores da Cunha.

DOI:

https://doi.org/10.18316/cippus.v5i2.2639

Palavras-chave:

FUG, PRL, Estado novo

Resumo

Analisamos, aqui, as manobras do presidente Getúlio Vargas para isolar, politicamente, Flores da Cunha, governador do Rio Grande do Sul, rompido com o presidente desde 1935. Partimos da premissa de que Flores da Cunha passou a ser um dos principais entraves para o golpe do Estado Novo, e Vargas passou a atuar diretamente na política regional, junto com elementos da FUG e do PRL para retirar seu apoio a Flores da Cunha no modus vivendi e acuar o governador, deixando-o com minoria no legislativo. Além disso, buscou aproximações com elementos que, desde 1932, faziam oposição a seu governo, como João Neves e Lusardo. Isso impediu que Flores da Cunha pudesse resistir política e militarmente contra Vargas, que, além de não lhe ceder o direito de exercer o Estado de Guerra, afastou militares simpáticos ao governador, culminando com a federalização da polícia estadual e a recusa dos aliados do governador em resistir, que o levaram a renunciar e ser substituído, ainda em regime constitucional, por um interventor, Gen. Daltro Filho, poucas semanas antes do golpe.

Biografia do Autor

Rafael Lapuente, Rafael Saraiva Lapuente é licenciado em História (2010-2014) e mestrando em História (2014/2-2016/2) pelo Programa de Pós Graduação em História da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com bolsa integral CAPES (dedicação exclusiva), sob orientação do Prof. Dr. René Ernaini Gertz. É membro da linha de pesquisa "Sociedade, Urbanização e Imigração", integra o corpo editorial da revista discente "Oficina do Historiador" (Qualis 2014: B2) e o grupo de pesquisa "Estado Novo no Rio Grande do Sul: Antecedentes e consequências", coordenado pelo Prof. Dr. René Ernaini Gertz. Filiado a ANPUH. Tem interesse nos seguintes assuntos: História Política; História Regional; História do Rio Grande do Sul; Era Vargas; Governo Flores da Cunha.

Rafael Saraiva Lapuente é licenciado em História (2010-2014) e mestrando em História (2014/2-2016/2) pelo Programa de Pós Graduação em História da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com bolsa integral CAPES (dedicação exclusiva), sob orientação do Prof. Dr. René Ernaini Gertz. É membro da linha de pesquisa "Sociedade, Urbanização e Imigração", integra o corpo editorial da revista discente "Oficina do Historiador" (Qualis 2014: B2) e o grupo de pesquisa "Estado Novo no Rio Grande do Sul: Antecedentes e consequências", coordenado pelo Prof. Dr. René Ernaini Gertz. Filiado a ANPUH. Tem interesse nos seguintes assuntos: História Política; História Regional; História do Rio Grande do Sul; Era Vargas; Governo Flores da Cunha.

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Publicado

2017-07-27

Edição

Seção

Artigos