ENTRE O REGIONAL E O NACIONAL UMA ANÁLISE SOBRE O ISOLAMENTO POLÍTICO DO GOVERNADOR FLORES DA CUNHA – APONTAMENTOS INICIAIS DE PESQUISA (1935-1937)
DOI:
https://doi.org/10.18316/cippus.v5i2.2639Keywords:
FUG, PRL, Estado novoAbstract
Analisamos, aqui, as manobras do presidente Getúlio Vargas para isolar, politicamente, Flores da Cunha, governador do Rio Grande do Sul, rompido com o presidente desde 1935. Partimos da premissa de que Flores da Cunha passou a ser um dos principais entraves para o golpe do Estado Novo, e Vargas passou a atuar diretamente na política regional, junto com elementos da FUG e do PRL para retirar seu apoio a Flores da Cunha no modus vivendi e acuar o governador, deixando-o com minoria no legislativo. Além disso, buscou aproximações com elementos que, desde 1932, faziam oposição a seu governo, como João Neves e Lusardo. Isso impediu que Flores da Cunha pudesse resistir política e militarmente contra Vargas, que, além de não lhe ceder o direito de exercer o Estado de Guerra, afastou militares simpáticos ao governador, culminando com a federalização da polícia estadual e a recusa dos aliados do governador em resistir, que o levaram a renunciar e ser substituído, ainda em regime constitucional, por um interventor, Gen. Daltro Filho, poucas semanas antes do golpe.
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