Acolhimento em Saúde Mental: Relato de Experiência
DOI:
https://doi.org/10.18316/cippus.v12i1.11324Palavras-chave:
acolhimento, saúde mental, serviço escolaResumo
O acolhimento em saúde mental tem como característica abrigar; não é um lugar e, sim, uma postura ética, que atua nas potencialidades dos sujeitos e da rede assistencial, com foco em saúde. O acolhimento é uma estratégia desenvolvida pela PNH (Política Nacional de Humanização), para nortear toda a prática de atenção em saúde. O foco central do acolhimento deve estar na escuta, na percepção das necessidades dos usuários de forma legítima e livre de julgamentos, de modo a buscar a resolutividade dos problemas apresentados. Dessa forma, o presente artigo tem como objetivo analisar os efeitos clínicos de um acolhimento que fora realizado no serviço escola da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), além de diferenciar a prática de acolhimento do processo de triagem. Trata-se de um relato de experiência, utilizando-se de um caso clínico como demonstrativo, a partir do embasamento teórico da abordagem do acolhimento. Foram realizados três encontros que se dividiram em escuta da demanda, construção de encaminhamento e encerramento. Avaliou-se que durante o processo foi possível trabalhar com as demandas que surgiram e produzir um encerramento. A paciente relatou sentir-se bem durante o processo, o que resultou em movimentos significativos. Os resultados alcançados comprovam a possibilidade de atendimentos resolutivos, que quebram com a lógica biomédica que visa apenas elencar sintomas. Concluí-se, assim, a importância de um espaço de escuta seguro, da criação de vínculo e da construção do encaminhamento considerando a singularidade de cada caso, para um atendimento resolutivo em saúde mental.
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