Desvelando memórias do Instituto de Matemática e Estatística da UFRGS

Autores

  • Ana Lérida Pacheco Gutierrez Mestre em Memória Social e Bens Culturais pela Universidade La Salle (Canoas/RS).
  • Maria de Lourdes Borges Doutora em Administração pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Professora do Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Bens Culturais da Universidade La Salle (Canoas/RS).

DOI:

https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i28.4079

Palavras-chave:

Memória Social, Memória Institucional, Instituto de Matemática e Estatística, UFRGS

Resumo

Este artigo objetiva apresentar uma sistematização da trajetória do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, de 1959 a 2016, desvelando algumas memórias da instituição. São apresentados inicialmente aspectos teóricos sobre complexidade, memória social, abordagens institucionalistas e memória institucional. Foi realizada uma pesquisa qualitativa que envolveu análise documental e dezoito entrevistas semiestruturadas, sistematizadas e analisadas segundo a análise de conteúdo. Os resultados indicam que a trajetória do IME pode ser sistematizada em duas fases principais: a antiga (1959 – 1985) e a contemporânea (1985 – 2016). Percebem-se vários elementos em comum entre as duas fases, sobressaindo-se os de conquistas e desafios. Entre os desafios destacam-se uma fragmentação de memórias onde algumas lembranças centram-se mais nos cursos do que no IME, bem como grande foco na administração e planejamento presentes, tais como entraves administrativos macroinstitucionais, assim como conflitos internos. Entre as conquistas destacam-se a multiplicidade de memórias, o protagonismo dos professores Tietböhl (1989) e Rodrigues (1991), a inclusão da Estatística ao então Instituto de Matemática (2015), bem como a busca pela articulação de um espaço de reflexões, de práticas educacionais e administrativas e de memórias compartilhadas.

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Publicado

19-12-2017

Edição

Seção

Artigos / Ensaios