A Alhambra no feminino: epigrafia, mito e orientalismo

Autores

  • Juana María Biedma Molina Museo de Arte Hispanomusulmán de Granada. Espanha

DOI:

https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i29.4699

Palavras-chave:

Al-Andaluz, Arte nazarí, Epigrafia, Harém, Hamman

Resumo

A arquitetura da Alhambra constitui-se de palavras; uma epigrafia feminina que se mostra nas paredes dos espaços mais relevantes. Neles, observa-se a figura de uma noiva, em todo o seu esplendor, antes do casamento. Por meio de seus poemas, conhecem-se os mitos sobre mulheres que existiram, há séculos; rainhas de legendários países, concubinas e outras que povoam o imaginário. As imaginadas integram o desejo e a recriação de artistas orientais, que reproduzem em suas obras um mundo oculto e extraordinário do qual nunca fariam parte. Para os pintores ocidentais do século XIX, a imagem da mulher muçulmana no harém e no hamman se constitui em um espaço onírico, íntimo, intangível, porém muito real e erótico, que se reproduz em suas obras.

Publicado

2018-07-02

Edição

Seção

Dossiê