Átrio Alhambra: processo de desarticulação do par cidade – monumento
DOI:
https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i29.4710Palavras-chave:
Cidade-monumento, Conjunto Monumental da Alhambra e do Generalife, Átrio da Alhambra e GeneralifeResumo
O Patronato da Alhambra e Generalife (PAG) convocou em 2010 uma competição internacional de ideias para administrar o “átrio da Alhambra”. O projeto apresentado na segunda volta pelos arquitetos Álvaro Siza Vieira e Juan Domingo Santos foi o vencedor, mas até hoje, quase oito anos depois, não foi executado. No centro desse impasse está uma controvérsia aberta pela intervenção de organizações civis, patrimonialistas, faculdades profissionais, o próprio PAG e até mesmo o ICOMOS (Conselho Internacional de Monumentos e Locais / UNESCO). O presente trabalho visa historicizar o problema que viria a resolver o átrio, através das diferentes configurações assumidas no Plano Diretor 2007-2020, como as do concurso de 2010, substituindo alguns dos argumentos mais polêmicos que resultam na controvérsia e apresentar uma contribuição de um componente arquitetônico e urbanístico através da hipótese cidade-monumento como um par indissolúvel.
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