A hierarquia e os hábitos do habitar, do Brasil Colonial à contemporaneidade: uma análise a partir da casa-grande de Gilberto Freyre

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i41.9540

Palavras-chave:

Hábitos, cultura, arquitetura colonial, casa-grande

Resumo

O artigo trata das relações estabelecidas pelos membros da família extensa reunida sob a autoridade patriarcal do colonizador português, conforme as narrativas de Gilberto Freyre em sua obra “Casa-Grande e Senzala”. A pesquisa aprofunda-se nos hábitos domésticos da família nuclear e estendida, os locais permitidos e proibidos à circulação de pessoas, familiares, escravos e agregados, além de uma análise antropológica da edificação como símbolo de poder e posição social, no controle da mulher e no silenciamento dos múltiplos atores envolvidos neste espaço, que em grande parte modelou os costumes domésticos brasileiros. A própria casa em si, seus espaços adjacentes e a posição das construções no terreno apresentam uma curiosa lógica adaptativa e arquitetônica. O método empregado é o dedutivo, com pesquisa bibliográfica e documental, utilizando-se ainda a comparação de plantas, croquis e gravuras com os elementos apresentados pela obra em análise e seus conceitos fundamentais nas descrições das habitações.

Biografia do Autor

Priscila Lini, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Doutoranda em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Museu Nacional (PPGAS/MN/UFRJ). Doutora em Direito (PPGD/PUC-PR), Docente da Faculdade de Ciências Humanas e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Sabrina Lini, Universidade Cândido Mendes

Arquiteta urbanista, Pós-graduada em História da Arte e Pós-Graduanda em Antropologia Brasileira pela Universidade Cândido Mendes.

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Publicado

2022-05-17

Edição

Seção

Dossiê