Linguagens do habitar: residências Farroupilhas sob o olhar da mídia televisiva a partir de documentos históricos
DOI:
https://doi.org/10.18316/p.%2032-41Palavras-chave:
Cenário, Minissérie, Memória, ComunicaçãoResumo
O trabalho analisa os cenários das minisséries O Tempo e o Vento (Rede Globo,1985) e A Casa das Sete Mulheres (Rede Globo, 2003), com o objetivo de identificar de que maneira o imaginário presente nas obras literárias sobre os modos de habitar no período da Revolução Farroupilha se traduz na produção audiovisual. Em programas televisivos de caráter histórico, o cenário apresentado torna-se, em geral, fonte de referência para a grande maioria dos telespectadores a respeito da época narrada. Torna-se, portanto, relevante refletir a respeito de como a representação de residências de épocas passadas é construída pela mídia televisiva, principalmente em programas de exibição nacional e com altos índices de audiência, procurando identificar qual a participação de documentos históricos como fontes de pesquisa para a construção dos cenários. As referências teóricas fundamentam-se em conceitos da Teoria da Interpretação, de Paul Ricoeur, bem como em noções de ambiência, de Jean Baudrillard e de cenário televisivo, de João Batista Cardoso. Faz-se uma análise comparativa entre os cenários das duas minisséries, tendo como recorte temporal o período da Revolução Farroupilha (1835-1845 Os cenários são analisados à luz das obras literárias de Érico Veríssimo e Letícia Wierchowski e comparados com documentos históricos, como plantas das residências da época, além de testamentos e inventários do período estudado.
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