A questão imigrante no Canadá em perspectiva
DOI:
https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i27.3993Palavras-chave:
Imigração, Estado, Multiculturalismo, EtniaResumo
A proposta deste trabalho é analisar a evolução histórica do Canadá em seus aspectos migratórios com foco nas políticas que o Estado canadense elaborou nesse sentido ao longo de seus 150 anos de história. Serão considerados os fluxos recebidos, suas características qualitativas/quantitativas e o contexto econômico interno e externo em que ocorreram. O tema é de grande relevância dada a renovada intensidade e variedade de seus fluxos, seus efeitos nos mercados de trabalho, os efeitos culturais e sua inter-relação com a evolução do capital em nível nacional e nível internacional. Tomaremos o primeiro período de análise quando ocorreu a expansão do sistema capitalista (1867-1930). A Revolução Industrial permitiu que o Canadá entrasse no mercado internacional como fornecedor de matérias-primas, as políticas de abertura do Estado, voltadas para a necessidade de trabalhadores. Em particular, europeus que chegaram para ocupar espaços vazios e prados férteis. O Canadá, a partir do segundo pós-guerra, segundo período (1945-2001), em situação privilegiada, compartilhou o desenvolvimento industrial do hemisfério norte e também se beneficiou de um grande volume de investimentos norte-americanos. Veremos como sua política de imigração se concentrou na diversidade étnica, gerando o chamado multiculturalismo. e questões de controle onde estabelecemos o que se poderia chamar de “desconforto da diversidade” já que o outro, as pessoas diferentes se tornaram alguém a ser controlado porque geram rejeição e desconfiança.
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