BIOSSORÇÃO DOS ÍONS Cd2+ E Pb2+ UTILIZANDO A BIOMASSA CASCA DE PEQUI (Caryocar brasiliense Camb) MODIFICADA COM ÁCIDO CÍTRICO

Autores

  • Jéssica Mesquita do Nascimento Universidade Estadual do Maranhão
  • Bruno Sampaio da Silva
  • Márcia Dias Chaves
  • Jorge Diniz de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.18316/1463

Palavras-chave:

metais potencialmente tóxicos, biossorvente, Casca de Pequi, contaminação

Resumo

A crescente contaminação do meio ambiente é algo evidente com o avanço industrial, acarretando com isso, a poluição dos rios e lençóis freáticos por metais potencialmente tóxicos como o Cd2+ e Pb2+. Uma alternativa estudada para a remoção destes metais em solução é a biossorção que pode ser realizada através de um biossorvente como a Casca de Pequi (Caryocar brasiliense Camb). A biossorção consiste num processo de adsorção que se refere à ligação passiva de íons metálicos por biomassa viva ou morta. Este trabalho tem como objetivo avaliar o potencial de biossorção da Casca de Pequi (Caryocar brasiliense Camb) na remoção de metais potencialmente tóxicos Cd2+ e Pb2+ em solução aquosa bielementar através dos estudos de Ponto de Carga Zero, Grupos ácidos e básicos segundo a metodologia de Boehm e capacidade e eficiência de biossorção. Os resultados demonstram que a superfície da biomassa in natura apresentou Ponto de Carga Zero (PCZ) na faixa de 3.9 e a modificada na faixa de 3.4, em relação à quantidade de grupos na superfície a biomassa modificada com ácido cítrico possui mais grupos básicos e ácidos do que a in natura, segundo o estudo da capacidade de biossorção e concentração da solução bielementar a Casca de Pequi apresentou boa capacidade e eficiência em relação aos íons Cd2+ e Pb2+.

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Publicado

2014-07-31

Edição

Seção

Artigos