A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO UM PROCESSO DE COMBATE AOS CRIMES AMBIENTAIS OCORRIDOS NO SUL DE MINAS GERAIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/rca.v14i3.7138

Palavras-chave:

Participação Social, Legislação Ambiental, Oficinas Educativas, Sustentabilidade.

Resumo

O Sul de Minas Gerais é uma região muito rica em recursos naturais e em espécies endêmicas, entretanto, muitas infrações ambientais são praticadas. Este artigo tem como objetivo a identificação dos principais crimes ambientais cometidos no sul do estado de Minas Gerais e a discussão das possíveis ações de Educação Ambiental cabíveis para prevenção e mitigação. Por meio do método de análise de conteúdo de Bardin (1977), foram analisados os Registros de Eventos de Defesa Social fornecidos pela Polícia Militar Ambiental no ano de 2019. Foram identificados 757 crimes ambientais classificadas em cinco categorias: fauna, flora, recursos hídricos, atividades poluidoras e outros. O levantamento permitiu concluir que o número de crimes ambientais cometidos está relacionado com a expansão urbana e os múltiplos usos do solo. Como forma de prevenir e mitigar estes impactos, ações educativas, comprovadamente eficazes são necessárias para aquisição de novos valores, atitudes e o fortalecimento da sensibilização, evitando reincidências.

Biografia do Autor

Ligia de Almeida Gilioli Fraga, Universidade Federal de Alfenas

Possui graduação em Licenciatura em ciências biológicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (2015), Mestrado em Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Itajubá - Minas Gerais (2019). Atualmente, é doutoranda em Ciências Ambientais (Universidade Federal de Alfenas), pós-graduanda em Ensino de Ciências e Matemática pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, compõe o Grupo de Pesquisa e Extensão em Políticas Socioambientais - GPEPSA, membro da Sala Verde LEAS - Laboratório de Educação Ambiental e Sustentabilidade vinculado a Universidade Federal de Itajubá e compõe também o grupo "Pé de água" de pesquisa e extensão em Educação Ambiental da Universidade Federal de Alfenas.

Janine Ameku Neves, Universidade Federal de Alfenas

Licenciada em Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (FCT/UNESP - Campus de Presidente Prudente) (2010), mestre em Ciências em Engenharia de Energia pela Universidade Federal de Itajubá (2015), na área de concentração Energia, Sociedade e Meio Ambiente. Técnica em Meio Ambiente pelo Instituto Federal Sul de Minas - Campus Muzambinho (2017), especialista em Tecnologias, Formação de Professores e Sociedade (TFPS/UNIFEI) e atualmente é doutoranda do Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL). Tem interesse na área de Educação, Meio Ambiente e Sociedade, especialmente nos potenciais Serviços Ambientais prestados pelas Agroflorestas.

Vivian Ariane de Oliveira Costa, Universidade Federal de Alfenas

Doutoranda em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Alfenas, na linha de pesquisa em Tecnologias Ambientais Aplicadas e membro do Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental Pé de Água. Possui mestrado em Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade, no qual foi pesquisadora junto ao Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Interdisciplinar (GEPEI) da Universidade Federal de Itajubá, UNIFEI. Possui graduação em Ciências Biológicas - licenciatura pela Universidade Federal de Alfenas, UNIFAL-MG, onde atuou como bolsista de iniciação à docência do programa PIBID/CAPES, subprojeto Biologia. Apresenta interesse nos seguintes temas: Desenvolvimento, Educação e Justiça ambiental. 

Naiara Diniz Garcia, Universidade Federal de Alfenas

Graduada em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano, campi Alfenas/MG. Advogada nas áreas de Direito Público e Direito Privado. Especializações nas áreas de Ciências Penais e Civil e Processo civil. Mestra em Constitucionalismo e Democracia pela Faculdade de Direito do Sul do Minas. Foi docente na PUC MINAS/Arcos. Foi conciliadora voluntária do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Atuou como supervisora de estágio no Núcleo de Prática Jurídica e Judiciária da Universidade José do Rosário Vellano em Alfenas/MG. Doutoranda em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Alfenas- UNIFAL.

Cláudio André dos Passos, Universidade Federal de Alfenas

Engenheiro Agrônomo e Técnico em Agropecuária pelo IFSULDEMINAS - Campus Muzambinho. Mestre em Ciência e Engenharia Ambiental, na linha de pesquisa em Recursos Hídricos e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL. Dissertação Interação entre os regimes pluvial, hidrológico e hidrossedimentológico na Bacia do Córrego do Gigante Poços de Caldas - MG. Doutorando em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL. Linha de pesquisa: Tecnologias Ambientais Aplicadas. (Solos). Engenheiro Agrônomo (Sócio-administrador) na empresa VERDEPLAN Planejamento Agropecuário, Consultoria e Meio Ambiente.

Luciana Botezelli, Universidade Federal de Alfenas

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (UFLA); mestrado em Ciências Florestais (Manejo Ambiental); especialização em Ecoturismo e Planejamento de Atividades em Áreas Naturais; doutorado em Engenharia Florestal (Manejo Ambiental) também pela UFLA. Tem experiência em magistério no ensino médio, pré-vestibular e superior; participações em projetos e, também, consultorias. Como funcionária pública, atuou junto à Diretoria de Monitoramento e Fiscalização Ambiental do Instituto Estadual de Florestas (IEF), no Programa Pro-Acesso e no quadro permanente da Universidade Federal de Itajubá, MG, como professora e coordenadora do curso de Engenharia Ambiental. Atualmente é docente da Universidade Federal de Alfenas, câmpus Poços de Caldas. Orientou no curso de Especialização em Design Instrucional para EaD Virtual: tecnologias e no Curso de Especialização em Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CEMARH); co-orienta no programa de pós-graduação em Meio Ambiente e Recursos Hídricos (MEMARH) e no programa Desenvolvimento, Tecnologia e Sociedade (DTecS) da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI); membra do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL); editora científica da Revista Regnellea Scientia.

Adriana Maria Imperador, Universidade Federal de Alfenas

Bióloga com Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP (2000), Mestrado (2003) e Doutorado (2009) em Ciências da Engenharia Ambiental pelo Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada da Universidade de São Paulo - CRHEA / USP. Atualmente é Professora Associada lI da Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL, no Instituto de Ciência e Tecnologia do Campus de Poços de Caldas e docente permanente do Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal de Alfenas. Tem experiência com Comunidades Tradicionais e Educação Ambiental.

 

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Publicado

2020-12-17

Edição

Seção

Artigos