SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS DIRECIONANDO POLÍTICAS PÚBLICAS E AÇÕES CONSERVACIONISTAS NA REGIÃO DE PARANAPIACABA E PARQUE ANDREENSE, SANTO ANDRÉ (SP)

Autores

  • Carolina Estéfano Universidade Federal de São Paulo, Campus Diadema (SP)
  • Luiz Afonso Vaz de Figueiredo Centro Universitário Fundação Santo André, Santo André (SP)
  • Zysman Neiman Universidade Federal de São Paulo, campus Diadema (SP)

DOI:

https://doi.org/10.18316/rca.v16i2.8424

Palavras-chave:

Serviços Ecossistêmicos, Conservação Ambiental, Políticas Públicas Ambientais, Valoração Ambiental.

Resumo

A preservação das florestas associa-se à saúde ambiental, sustentabilidade e conservação dos Serviços Ecossistêmicos (SEs). O estudo verificou como os SEs são contemplados na elaboração de políticas públicas na região de Paranapiacaba e Parque Andreense, Santo André/SP. Os dados foram tratados por meio de Análise Documental Descritiva, com síntese do material pesquisado e coletado, principalmente referente à gestão andreense, relativo ao período entre 1989-2019. A argumentação foi construída a partir de fundamentos e diretrizes socioambientais, ações conservacionistas e princípios jurídicos-ambientais. Observou-se que projetos e ações foram implementados nas áreas de Educação Ambiental e reflorestamento, Fiscalização Ambiental, Gestão da Unidade de Conservação e Licenciamento Ambiental e associados à gestão ambiental rotineira, permitiram a proteção dos SEs, aliados ao controle demográfico e melhorias às comunidades locais, por meio de espaços participativos. Foram apontadas algumas ações que podem ser tomadas e ampliadas pelos gestores públicos, para a efetividade da conservação ambiental, como fomentar o desenvolvimento sustentável, a fim de promover a economia da população proteção da floresta, por meio de produtos que expressem a identidade da região, como o fruto do cambuci. Há ainda a necessidade de maior articulação das políticas regionais de proteção, por meio do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e aplicação na íntegra do plano de manejo do Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba. Sugere-se um estudo de Valoração Econômica-Ambiental dos SEs regionais para tomadas de decisões mais assertivas do poder público.

Biografia do Autor

Carolina Estéfano, Universidade Federal de São Paulo, Campus Diadema (SP)

Bióloga, Licenciada em Ciências Biológicas, Especialista em Gestão Ambiental, e Mestra em Ciências (ênfase em Análise Ambiental Integrada pela Universidade Federal de São Paulo - Umifesp -Campus Diadema). Professora da Rede Pública do Estado de São Paulo. Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Análise Ambiental Integrada (PPGAAI), 

Luiz Afonso Vaz de Figueiredo, Centro Universitário Fundação Santo André, Santo André (SP)

Possui graduação em Licenciatura em Ciências Naturais/ Habilitação Plena em Química pelo Centro Universitário Fundação Santo André (1982). É mestre em Educação (Área de Educação, Sociedade e Cultura) pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (2000) e doutor em Geografia Física (Linha de Paisagem e Planejamento Ambiental) pela FFLCH-DG-Universidade de São Paulo (2010). Professor Doutor aposentado pelo Centro Universitário Fundação Santo André, Santo André (SP), Brasil.

Zysman Neiman, Universidade Federal de São Paulo, campus Diadema (SP)

Doutor em Psicologia (Psicologia Experimental com pesquisa em Educação Ambiental) (2007), passagem pelo programa de doutorado em Ciência Ambiental (2000-2004), mestre em Psicologia (Psicologia Experimental, com ênfase em Ecologia Comportamental) (1991), Licenciado em Ciências (1986), Licenciado em Biologia (1986), e Bacharel em Ciências Biológicas (1986), todos pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é Pesquisador e Professor Associado do Departamento de Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), onde foi coordenador (2014-2016) e atua como professor no curso de Bacharelado em Ciências Ambientais. É pesquisador e professor do Programa de Pós-Graduação em Análise Ambiental Integrada - PPGAAI, e Coordenador da Cátedra Sustentabilidade da Unifesp.

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Publicado

2022-08-24

Edição

Seção

Artigos