Tratamento de efluentes de laticínio em sistemas de zonas úmidas com macrófitas aquáticas flutuantes

Authors

  • Guilherme Miola de Castro Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, Toledo, Paraná, Brasil.
  • Daniel Schwantes Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR, Toledo, Paraná, Brasil
  • Affonso Celso Gonçalves Junior Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Campus de Marechal Cândido Rondon, Paraná, Brasil.
  • Alfredo Richart Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR, Toledo, Paraná, Brasil.
  • Thaísa Gabriela Veiga Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR, campus Toledo, Paraná, Brasil
  • Andressa Giombelli Rosenberger Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, Toledo, Paraná, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18316/rca.v11i2.2765

Keywords:

Aguapé, Salvínia, Fitorremediação, Efluentes de Laticínio.

Abstract

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de Eichhornia crassipes e Salvinia auriculata como alternativas de biorremediação para águas residuárias provenientes de uma indústria de laticínios em Toledo, Paraná. O experimento foi realizado entre os meses de junho e agosto de 2014, durante 36 dias, na casa de vegetação da PUCPR campus Toledo. Foram utilizados 750 litros de efluente de um laticínio em Toledo-PR, disposto em três reatores de polietileno, operando de forma intermitente (batelada). As repetições foram realizadas em função do tempo de detenção hidráulica (TDH), a cada 4 dias, foram avaliados 7 parâmetros físico-químicos do efluente (temperatura, pH, turbidez, sólidos totais, DQO, nitrogênio total e fósforo total). Os resultados obtidos durante o experimento foram satisfatórios e, observou-se eficiência máxima de remoção de turbidez, nitrogênio total e DQO de 94,4%, 90,26% e 82%, respectivamente, com E. crassipes e, 91,7%, 75,65% e 82%, respectivamente para S. auriculata, entretanto, a partir do período entre o 16º e o 20º dia de experimento, foram observadas elevações nos teores dos parâmetros, devido a algumas plantas entrarem em processo senescente, devolvendo ao meio tudo que absorveram. Tal fato sugere que a retirada das plantas saturadas durante esse tempo, para que o sistema funcione adequadamente. A macrófita aquática E. crassipes foi a que melhor se comportou como biorremediadora de efluentes de laticínio na remoção de contaminantes em comparação com S. auriculata, porém, as duas podem ser amplamente utilizadas no tratamento de águas residuárias com altos níveis de matéria orgânica e nutrientes.

Author Biographies

Guilherme Miola de Castro, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, Toledo, Paraná, Brasil.

Engenheiro Ambiental formado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, campus Toledo-PR, com TCC em tratamento de efluentes de laticínio em sistemas wetlands com macrófitas aquáticas flutuantes. Mestre em Ciências Ambientais na Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, campus de Toledo-PR, na linha de pesquisa de Ecossistemas e Dinâmicas Socioambientais, com ênfase em estudos ecológicos sobre microalgas e técnicas de obtenção e cultivo de microalgas.

Daniel Schwantes, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR, Toledo, Paraná, Brasil

Professor Doutor na Escola Politécnica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR, campus Toledo, Paraná, Brasil.

Affonso Celso Gonçalves Junior, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Campus de Marechal Cândido Rondon, Paraná, Brasil.

Professor Doutor. Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Campus de Marechal Cândido Rondon, Paraná, Brasil.

Alfredo Richart, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR, Toledo, Paraná, Brasil.

Professor Doutor. Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR, Toledo, Paraná, Brasil.

Thaísa Gabriela Veiga, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR, campus Toledo, Paraná, Brasil

Engenheira Ambiental. Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR, Toledo, Paraná, Brasil

Andressa Giombelli Rosenberger, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, Toledo, Paraná, Brasil.

Mestre em Ciências Ambientais. Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, Toledo, Paraná, Brasil.

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Published

2017-07-31

Issue

Section

Artigos