Características socioeconômicas e espaciais de regiões com parques científicos e tecnológicos do estado do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.18316/desenv.v9i1.5470Palavras-chave:
Inovação, parque científico e tecnológico, desenvolvimento regionalResumo
Este estudo tem por objetivo analisar características socioeconômicas e espaciais das regiões que abrigam os parques científicos e tecnológicos do estado do Rio Grande do Sul. O Estado possui uma rede de parques científicos distribuída em diferentes regiões e que se destaca como um dos principais polos de inovação do Brasil. Foram analisadas a região metropolitana de Porto Alegre, microrregião do Vale do Taquari, Santa Cruz do Sul e Passo Fundo. Trata-se de uma pesquisa descritiva realizada a partir de dados secundários obtidos por Sistemas de Informações Geográficas, que permite especializar as informações da pesquisa. Entre os principais resultados destaca-se: as taxas de urbanização das regiões apresentam características definidas e peculiares: a variação de renda pode ser um indicativo das dificuldades estruturais para a motivação de novas matrizes econômicas regionais; na região metropolitana de Porto Alegre, os níveis de renda são mais elevados e existe o predomínio de atividades econômicas urbanas; na microrregião do Vale do Taquari, os estratos de renda per capita são mais concentrados, portanto, menos assimétricos; nas demais regiões, os polos são urbanizados e industrializados, acompanhados de entorno com base de produção agropecuária, com situação de industrialização específica, voltada ao agronegócio ou demais características econômicas regional.
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