Prática de atividade física e tendência a depressão em idosos durante pandemia de covid-19 no Ceará
DOI:
https://doi.org/10.18316/sdh.v11i3.10052Palavras-chave:
Saúde do idoso, Atividade Física, Depressão, Infecções por coronavírus.Resumo
Objetivo: Investigar a prática de atividades físicas (AF) e a tendência à depressão (TD) em idosos durante a pandemia da Covid-19 no interior do Ceará. Materiais e métodos: Estudo transversal, quantitativo, com 99 idosos selecionados por amostragem não-probabilística, o Inventário de Depressão de Beck, com análise de dados no SPSS para estatística descritiva e inferencial, nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: Encontrou-se maioria de sexo feminino (97,0%), idade entre 60-69 anos (52,5%), casada (63,4%), renda de até 1 salário-mínimo (68,7%) e apenas o Fundamental completo (37,4%). As doenças prevalentes foram Hipertensão (38,4%), Osteoporose (23,2%) e Ansiedade (16,7%). Observou-se predominância de maior comportamento sedentário, como assistir televisão (38,1%), atividades manuais (21,1%) redes sociais (18,4%). Houve alterações na prática de AF dos idosos, (82,2%) afirmou que praticava AF regularmente antes da pandemia, e após a pandemia, apenas 18,2% permanecer na prática, especialmente as individuais ao ar livre, como caminhada/corrida (14,1%). Quanto à TD, a análise apontou que 61% apresentaram TD, categorizados como leve (32,0%), leve a moderada (13,0%), moderada/severa (15,0%) e severa (1,0%). Conclusões: Enfatiza-se a importância da promoção da saúde durante e após período pandêmico, com a inclusão de estratégias de promoção de AF para saúde e bem-estar dos idosos.
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